Rondonopolitanos idealizam ONG para acolher refugiados

Redação PH

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Rondonopolitanos idealizam ONG para acolher refugiados

É cada vez maior o número de refugiados de outros países em Rondonópolis. Parte desse público saiu do Haiti e de países africanos. Muitos chegam na cidade contando apenas com a coragem e a sorte.

A falta de acolhimento ideal para essas pessoas tocou um grupo de rondonopolitanos e assim foi criada a ONG Irmã Dulce, Mão que Abraçam.

A Organização Não Governamental tem a finalidade de oferecer moradia provisória, orientações, qualificação e promover dignidade aos imigrantes. “A situação dos refugiados em Rondonópolis é grave. Fomos até as ruas e percebemos a dificuldade que essas pessoas enfrentam. Muitos não têm onde morar, comer e dormir. Eles falam português muito mal, não entendem nossa cultura. A ideia da ONGé acolhe-los até que conseguirem estrutura social e financeira”, explica a voluntária Hosana Moreno.

Um dos primeiros atos da instituição sem finalidade lucrativa foi conseguir um local adequado. “Nos encontramos uma chácara na Vila Mineira. A casa é ótima, tem capacidade para abrigar muita gente. O aluguel ficou muito acessível. Para tirar a ideia do papel é preciso apoio financeiro e humano. Por isso, pedimos ajuda de donas de casa, profissionais liberais e empresários. Não queremos falar de caridade, o objetivo é fazer caridade. A pessoa que doa, com certeza fica mais edificada e de fato pratica o que as religiões tanto pedem, amor ao próximo”, comenta o voluntário Hiago Arruda.

Enquanto a ajuda necessária não chega, os voluntários promovem um paliativo, como distribuição de mantimentos e alimentos. “Mas isso não resolve, não é um trabalho para todos, apenas alguns se beneficiam, outros tantos acabam ficando de fora. Nossa sociedade precisa agir. A vulnerabilidade dessas pessoas facilita a ações de gente de má fé”, alerta Hiago.

Doações em qualquer espécie ou informações sobre a ONGpodem ser obtidas pelos telefones 9623 8288 /9959 7585.

Irmã Dulce

Irmã Dulce ou Beata Dulce dos Pobres nasceu em 1914 em Salvador, Bahia.

Irmã Dulce ganhou notoriedade por suas obras de caridade e de assistência aos pobres e necessitados. Ela também criou e ajudou a criar várias instituições filantrópicas.

A religiosa foi uma das mais importantes, influentes e notórias ativistas humanitárias do século XX. Suas grandes obras de caridade são referência nacional, e ganharam repercussão pelo mundo, tanto que seu nome é sempre relacionado à caridade e amor ao próximo.

O "anjo bom da Bahia" morreu em seu quarto, de causas naturais, aos setenta e sete anos, às 16:45 do dia 13 de março de 1992.

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