Começa nesta quinta-feira, em Deodoro, na zona oeste do Rio de Janeiro, o quinto evento-teste para os Jogos de 2016. Até domingo, 12 cavaleiros brasileiros e um colombiano disputarão o Concurso Completo de Equitação, que, assim como o Mundial Júnior de Remo, é considerado um “evento major” – que testa diversas operações em níveis próximos aos que serão praticados na Olimpíada. Apesar disso, o evento será fechado ao público.

Serão 102 funcionários e 486 voluntários do Comitê Rio 2016 em ação. Observadores internacionais estarão presentes à competição para analisar, além de estrutura e operação, as condições sanitárias do Centro Olímpico de Hipismo. Apenas neste ano, dois cavalos que passaram por lá foram diagnosticados com mormo, doença letal para os equinos causada por uma bactéria.

Segundo o comitê e o Ministério da Agricultura e Pecuária, o isolamento sanitário do Centro Olímpico é suficiente para impedir contaminação dos animais que vão competir.

Outra preocupação que ronda o cenário pré-Olimpíada é a poluição na Baía de Guanabara, na praia de Copacabana e na Lagoa Rodrigo de Freitas – onde também ocorre até domingo o Mundial Júnior de Remo, outro evento-teste olímpico.

Depois que uma reportagem divulgada pela AP (Associated Press) mostrou níveis perigosos indicando a presença de vírus nos locais, colocando em risco a saúde dos competidores, o Comitê Rio 2016 afirmou que aguarda pedido oficial do COI para realizar novos testes de qualidade da água. Até então, apenas a presença de bactéria era levada em conta nos exames anteriores.

O evento-teste reúne 563 atletas de 54 países – número superior até do esperado para o torneio Olímpico, com 550 vagas.