‘Rei das camisas’ do Cuiabá exibe acervo e sonha com título da Série C

Laura Zago

‘Rei das camisas’ do Cuiabá exibe acervo e sonha com título da Série C

Qual é o limite da paixão do torcedor? Os mais fanáticos garantem que é o céu. Esse é o caso de Jair Augusto. O comerciante é louco pelo time da sua cidade, o Cuiabá, e é uma espécie de acervo vivo do clube.

Fundado pelo ex-atacante Gaúcho no ano de 2001, o Dourado nasceu bem próximo da casa do torcedor. Ele acompanha a equipe desde então, quando ganhou o primeiro “manto” de um ex-massagista da equipe. A paixão foi aumentando e, atualmente, ele tem nada menos do que 99 camisas do Cuiabá.

Jair exibe, orgulhoso, parte da coleção

Laura Zago

O site da CBF está na capital do Mato Grosso para acompanhar a grande decisão da Série C do Campeonato Brasileiro 2018, entre Cuiabá e Operário-PR, e conversou com Jair. O encontro aconteceu na Arena Pantanal, palco da decisão deste sábado (22) e local em que o “rei das camisas” do Dourado conhece bem. Para o torcedor, o atual momento do time é o auge.

– Hoje vivemos um grande sonho. Jogar uma final de Campeonato Brasileiro. Já fomos 40, 50 pessoas no antigo Estádio Verdão, e hoje temos estádios cheios, 40 mil pessoas são esperadas para a final… É um grande alegria para a gente. Fico muito contente e realizado em poder acompanhar toda essa história – destacou.

Jair levou dez camisas. O critério dele para escolha foi: a primeira, a mais importante, a de maior valor sentimental, as de títulos… E por aí vai. Estendeu, com carinho, uma a uma na arquibancada da Arena. Não escondeu o orgulho ao sentar ao lado de parte da coleção e revelou algumas loucuras que já fez em prol da coleção.

– Já abordei pessoas na rua, corri atrás de gente no estádio. Já paguei alguns valores que podem ser considerados loucuras, mas essa é a minha paixão e hoje consigo guardar em minha residência parte da história do Cuiabá.

Fanático pelo Cuiabá, Jair Augusto tem quase cem camisas do clube e compartilha paixão com a família

Laura Zago

Nas abordagens eu explico que tenho uma coleção de camisas, digo que não tenho a que a pessoa está usando e pergunto se ela quer negociar ou trocar por alguma mais atual. Já fiz até gente sair do estádio sem camisa para casa! Mas às vezes as pessoas não entendem bem e já recebi alguns nãos também (risos). Enfim, essa é uma loucura que não tem cura – acrescentou.

A paixão passa de pai para filho e o pequeno Benício, de um ano, já tem uma camisa infantil do Cuiabá. Assim como no modelo de 2015, que tem o escudo referente ao título da Copa Verde em destaque, eles esperam um final feliz para o Dourado e um novo uniforme com brasão de campeão, desta vez da Série C do Campeonato Brasileiro 2018.

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