Rafael Hermida é preso por supostas agressões à ex-noiva

Redação PH

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Rafael Hermida é preso por supostas agressões à ex-noiva

O empresário Rafael Hermida, de 34 anos, foi preso no início da tarde desta quinta-feira (23) por agentes da 16ª DP (Barra da Tijuca) da Polícia Civil do Rio. Ele era considerado foragido por suspeita de que tenha agredido a ex-noiva durante uma festa no Jockey Club, na Gávea, Zona Sul do Rio.

Carolinna Mandin teve um corte no supercílio e
disse que foi agredida pelo ex-noivo em festa
(Foto: Reprodução/Globo)

De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio, a prisão preventiva foi determinada pelo 1º Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher no dia 3 deste mês. Ele responderá por lesão corporal com base na Lei Maria da Penha.

Segundo o advogado de Hermida, Vicente Donnici, o empresário não agrediu Carolinna Mandin e vai recorrer da prisão preventiva. "Vamos entrar com um habeas corpus e mostrar que ele apenas a segurou e a teria empurrado, não tendo sido responsável pelas agressões", explicou Donnici, que considera a prisão "midiática".

Ninna Mandim denunciou ex-noivo em fevereiro
deste ano por agressão a cães
(Foto: Reprodução / Facebook)

Hermida estava no apartamento de um amigo na Rua Pedro Bolato, no Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca, Zona Oeste. Após cercarem o prédio, policiais negociaram por cerca de uma hora com o dono do imóvel para que o foragido saísse, já que não havia mandado judicial para entrar na casa. Ele não resistiu à prisão.

Segundo o delegado adjunto Leonardo Salgado, Hermida passava períodos em casas diferentes.

"Estávamos monitorando através de um informante a movimentação dele. Chegamos ao endereço e depois de uma hora de negociação, nós o prendemos", contou Salgado.

Rafael Hermida passará a noite na 16ª DP e será encaminhado nesta sexta (24) para a sede da Polinter, na Cidade da Polícia.

Briga em festa

A ex-noiva de Hermida, flagrado em vídeo maltratando os cães dela em fevereiro, prestou nova queixa contra ele no dia 12 de junho. Carolina Mandin procurou a 15ª DP (Gávea) dizendo que ele a agrediu em uma festa no Jockey Club. De acordo com o registro de ocorrência, ela levou socos, tapas e pontapés.

Amigas da vítima disseram que ela ficou em estado de choque e contou que não viu de onde saiu o ex-noivo. Foi surpreendida e chegou a cair no chão desacordada após a agressão.

Procurado pelo G1 à época, Rafael Hermida disse que não iria comentar o caso diretamente. De acordo com o advogado dele, Hermida estava na festa acompanhado de outra mulher, o que teria provocado ciúmes em Carolina.

Segundo o defensor, a ex partiu para cima do empresário com socos e tapas e, para se defender, Hermida a empurrou. O advogado Vicente Donnici diz que, na queda, Carolina se cortou e levou três pontos no próprio posto médico do evento.

Carolina contestou a versão do ex-noivo. "Ele me segurou e não me soltava porque queria falar comigo. Eu fiquei gritando pedindo para ele me soltar, chamando os seguranças. Não teve história nenhuma de mulher, eu nunca teria ciúmes de um monstro que estragou a minha vida", disse ela.

Agressão a cães

No dia 3 de junho, na audiência especial sobre o caso das agressões às cachorrinhas, Hermida mais uma vez não compareceu ao Juizado Criminal da Barra. A conciliadora responsável pelo caso ressaltou que os oficiais de Justiça não conseguiram intimar o empresário nos endereços por ele declarados à justiça.

“Deixo de remarcar nova audiência e encaminho os autos ao Ministério Público para análises que achar cabíveis”, informou a conciliadora em sua decisão.

Na audiência anterior, em 24 de março, ele também não compareceu. O Ministério Público informou na ocasião que a audiência não foi realizada “por ausência do autor do fato, o qual lamentavelmente, pretende ludibriar o Poder Judiciário, ocultando-se do oficial de Justiça que tentou cumprir os mandados de intimação nos quatro endereços constantes dos autos, sendo certo que o endereço da Estrada Dos Bandeirantes foi declinado pelo próprio Rafael em delegacia de polícia, fato que revela seu acovardamento para enfrentar o processo judicial pelos fatos repugnantes praticados”.

O Ministério Público então pediu mais uma designada audiência especial, a do dia 3 de junho, “para fins de proposta imediata da pena”. Mas esta também não se realizou.

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