Quase metade dos casos de microcefalia são descartados em MT

Redação PH

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ministério da saúde convoca o cidadão para que no novo ano o combate ao mosquito faça parte da rotina

Quase metade dos casos de microcefalia são descartados em MT

Dos 320 casos notificados de microcefalia em Mato Grosso, 154 foram descartados, e 118 permanecem em investigação. Do total,47 foram confirmados. Foram notificados 25 mortes, sendo oitopor microcefalia, treze estão em investigação e quatro foram descartados.

Os casos notificados estão distribuídos em 53 municípios de Mato Grosso, sendo a maioria deles em Rondonópolis (106 casos). A orientação da Secretaria de Estado de Saúde é para que os municípios investiguem os casos para confirmação, de acordo com o Protocolo de Vigilância, e intensifiquem o acompanhamento dos casos pela atenção à saúde.

Notificação

A equipe da Vigilância Epidemiológica da SESesclarece que utiliza as definições vigentes no Protocolo do Ministério da Saúde para confirmar ou descartar os casos suspeitos. O Ministério considera um caso confirmado após análise clínica radiológica e/ou laboratorial.

De acordo com o Protocolo, a investigação da causa da microcefalia é realizada somente nos casos notificados que apresentem características clínicas e/ou laboratoriais sugestivas de infecção congênita, para a identificação da infecção pelo vírus zika, entre outros agentes infecciosos.

O documento traz também orientações, como a definição de casos suspeitos de microcefalia durante a gestação, caso suspeito durante o parto ou após o nascimento, critérios para exclusão de casos suspeitos, sistema de notificação e investigação laboratorial. Além disso, há orientações sobre como deve ser feita a investigação epidemiológica dos casos suspeitos e sobre o monitoramento e análise dos dados.

Alteração do perímetro cefálico

O Ministério da Saúde mudou o critério, seguindo recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), para considerar bebês com microcefalia. A medida do perímetro cefálico em recém-nascidos passou de 32 cm para 31,9 cm em meninos e 31,5 cm em meninas. Em dezembro, o parâmetro para diagnóstico da doença já havia diminuído, passando de 33 cm para 32 cm. As alterações têm como objetivo padronizar as referências para todos os países, valendo para bebês nascidos com 37 ou mais semanas de gestação.

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