No primeiro semestre de 2017, aprodução industrial nacional mostrou acréscimo de 0,5%, com resultados positivos em duas das quatro grandes categorias econômicas. Esse foi o melhor resultado semestral desde 2013, quando a variação acumulada no ano ficou em 3%.
Entre as atividades que exerceram influência positiva no resultado estão veículos automotores, reboques e carrocerias (11,7%) e indústrias extrativas (6,0%). Os dados constam daPesquisa Industrial Mensal (PIM-PF)do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).
Outras contribuições relevantes foram equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (18,6%), de metalurgia (3,6%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (5,1%) e de máquinas e equipamentos (2,4%). Por outro lado, entre as treze atividades que apontaram redução na produção, destacaram-se os produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-7,6%) e produtos alimentícios (-2,2%).
Entre as grandes categorias econômicas, o perfil dos resultados para os seis primeiros meses de 2017 mostrou maior dinamismo para bens de consumo duráveis (10%) e bens de capital (2,9%). Por outro lado, os setores produtores de bens de consumo semi e não duráveis (-1,2%) e de bens intermediários (-0,1%) assinalaram as taxas negativas no índice acumulado de 2017.
Resultado mensal
Em junho de 2017, a produção industrial nacional mostrou variação nula (0,0%) frente ao mês anterior, na série livre de influências sazonais, após dois meses consecutivos de crescimento na produção, período em que acumulou ganho de 2,5%.
Na comparação com junho de 2016, o total da indústria apontou expansão de 0,5%, segundo resultado positivo consecutivo, mas menos intenso do que o verificado no mês anterior (4,1%).
A taxa anualizada indica acumulado nos últimos doze meses, com o recuo de 1,9% em junho de 2017, prosseguiu com a redução no ritmo de queda iniciada em junho de 2016 (-9,7%).