Prévia da inflação do aluguel ganha força e fica em 0,59%

Redação PH

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crise econômica pode trazer oportunidades de investimento, avalia especialista

Prévia da inflação do aluguel ganha força e fica em 0,59%

A inflação calculada pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) ganhou força na segunda prévia de junho, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (18) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador, que é usado para calcular o reajuste da maioria dos contratos de aluguel residencial, ficou em 0,59%, ante 0,41% no mesmo período do mês anterior.

As maiores influências para a alta do indicador vieram dos preços no atacado dos alimentos in natura, cuja taxa passou de -3,71% para 1,33%, soja em grão (-3,69% para -0,47%), suínos (-6,37% para 6,49%) e minério de ferro (4,09% para 5,45%). Já entre os preços ao consumidor, foram jogo lotérico, cuja taxa passou de 0,00% para 48,23%, show musical (-7,79% para 5,73%), hortaliças e legumes (3,50% para 6,06%), gasolina (-0,72% para 0,27%) e tarifa de telefone residencial (-0,74% para -0,23%),

Na ponta contrária, caíram os preços de materiais e componentes para a manufatura (1,01% para 0,25%), leite in natura (4,77% para 1,47%), bovinos (1,10% para -0,20%) e cana-de-açúcar (1,09% para -0,22%) no atacado. Para o consumidor, as principais quedas foram em medicamentos em geral (3,95% para 0,48%), roupas (1,13% para 0,22%) e tarifa de eletricidade residencial (1,53% para 0,48%).

Componentes

Entre os componentes do IGP-M, a única desaceleração foi vista no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPA), cuja taxa passou de 0,39%, no mesmo período do mês anterior, para 0,35% este mês. Já a taxa do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) aumentou de 0,3% para 1,67%.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) passou de 0,52% para 0,75%, com aceleração nas taxas de despesas diversas (0,56% para 5,43%), educação, leitura e recreação (-0,49% para 1,06%), alimentação (0,49% para 0,82%), transportes (0,05% para 0,14%) e comunicação (-0,04% para 0,12%).

Na outra ponta, ficaram menores as taxas de saúde e cuidados pessoais (1,56% para 0,78%), vestuário (0,96% para 0,20%) e habitação (0,68% para 0,65%).

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