Preço médio da gasolina nos postos subiu mais de 5%, diz ANP

Redação PH

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crise econômica pode trazer oportunidades de investimento, avalia especialista

Preço médio da gasolina nos postos subiu mais de 5%, diz ANP

O reajuste de 6% no preço da gasolina nas refinarias foi repassado quase que integralmente para os consumidores, segundo pesquisa semanal de preços da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis).

O levantamento da ANP mostra que o preço médio do combustível nas bombas subiu 5,11% em uma semana. O preço médio do litro da gasolina nos postos do país subiu de R$ 3,287 na semana de 27 de setembro a 03 de outubro para R$ 3,455 entre os dias 4 a 10 de outubro.

A ANP consultou os preços praticados em 3.277 postos em todo o País.

No dia 30 de setembro, a Petrobras anunciou reajustes de 6% na gasolina e 4% no diesel vendido nas refinarias.

E, entrevista ao G1 após o anúncio do reajuste da Petrobras, no dia 30 de setembro, o presidente do sindicato dos donos de postos de São Paulo (Sincopetro), José Alberto Gouveia, havia dito que o repasse era certo e que deveria ser feito imediatamente.

"O revendedor vai ter que repassar [o aumento] porque não tem gordura. Para o dono do posto, o aumento do custo do combustível vai ser de R$ 0,17 [por litro]. Se o dono não quiser aumentar mais, no mínimo vai ter que repassar o custo", afirmou Gouveia.

Impacto na inflação

O aumento vem em um momento de crise, em que a Petrobras tem de lidar com uma dívida crescente, com a queda dos preços do petróleo e com denúncias de corrupção. Embora os preços internacionais tenham caído dramaticamente, o enfraquecimento do real contra o dólar neste ano significa que os preços na bomba no Brasil permanecem baixos.

O aumento deve dar maior impulso à já elevada inflação do Brasil. O reajuste deve ter impacto direto de cerca de 0,20 ponto percentual no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) já no mês de outubro, segundo analistas ouvidos pelo G1.

Apesar do elemento adicional de pressão na inflação, a avaliação dos economistas é que o indice continuará abaixo do patamar de 10% e tende a iniciar 2016 com maiores chances de retorno para patamares abaixo do teto da meta do Banco Central, de 6,5%

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