Servidores de carreira da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar e Assuntos Fundiários (Seaf-MT) estiveram em Brasília (DF), nos dias 17 e 18 de abril, para discutir com a equipe técnica do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) a definição do layout e funcionalidades do Portal da Agricultura Familiar de Mato Grosso.

O portal é um dos desdobramentos da elaboração do inédito Plano Estadual da Agricultura Familiar de Mato Grosso. O projeto foi discutido com a sociedade civil durante o mês de março e tem o objetivo de traçar um panorama da situação atual dos pequenos produtores no estado.

“Esta plataforma digital é uma inovação e mais um serviço de qualidade com a marca Seaf. Vamos ser a primeira secretaria no país a desenvolver um portal tão elaborado e completo com informações diversas da agricultura familiar”, comentou o secretário de Estado de Agricultura Familiar e Assuntos Fundiários, Suelme Fernandes.

A plataforma, que será lançada em junho deste ano, irá conter um banco de dados sobre diversos temas da agricultura familiar no estado, como regularização fundiária e ambiental, acesso ao crédito, produção, comercialização, entre outros, servindo de subsídio para o poder público e instituições não governamentais no desenvolvimento de ações em prol do segmento. As funcionalidades do da ferramenta incluem gráficos, mapas, tabelas e relatórios de dados municipais e regionalizados.

George Luiz de Lima, agrônomo da Seaf, comentou que a demanda por informações sobre a agricultura familiar de Mato Grosso é antiga e aumentou com a criação da Seaf, em 2015, que tem a missão de construir políticas públicas para o segmento. O portal consolidará diversos dados socioeconômicos e ambientais que contribuirão para a criação de ações mais efetivas voltadas aos agricultores familiares mato-grossenses, tanto pelo poder público quanto pelas entidades da sociedade civil.

“O portal será um instrumento inédito no Brasil, que não só disponibilizará a toda a sociedade o acesso a informações em diversos temas relevantes para a agricultura familiar, como também permitirá a atualização periódica e descentralizada. Nós poderemos, inclusive, passar a reunir informações para a agricultura familiar que agora não são coletadas de forma específica ou sistemática”, finalizou a pesquisadora do Ipam, Sylvia Mitraud.