Parceiros ofertam curso de qualificação de grãos a reeducandos de Sorriso

Parceiros ofertam curso de qualificação de grãos a reeducandos de Sorriso
CRS

Parceiros ofertam curso de qualificação de grãos a reeducandos de Sorriso

A chance de conseguir uma colocação no mercado formal de trabalho quando progredir para o regime semiaberto é a meta de reeducandos da unidade prisional de Sorriso (420 km ao Norte de Cuiabá) que participam de cursos de qualificação profissional.

O mais recente é o curso de Classificação de Produtos de Origem Vegetal ofertado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, numa iniciativa da direção da unidade, Conselho da Comunidade e Sindicato Rural de Sorriso.

Durante uma semana, 15 reeducandos participaram das aulas teóricas e práticas sobre classificação de produtos grãos e saíram com o certificado da qualificação que pode auxiliá-los na busca de uma nova chance, especialmente em uma região produtora como é o município.

M.W.S.S. está cumprindo pena há quase quatro anos e está empenhado em fazer outros cursos. “É importante aprender. E consegui absorver informações que são de grande valia para conseguir um trabalho lá fora, quando eu sair”.

O diretor da unidade prisional, Enilson Castro, destaca que o apoio das entidades que trabalham com qualificação profissional são parcerias importantes para conseguir ofertar cursos aos reeducandos e, assim, proporcionar uma perspectiva de mudança na vida de cada um.

“Cobramos disciplina, atenção às regras, mas também buscamos parcerias para trazer cursos e ofertar atividades laborais que contribuam no processo de ressocialização dos recuperandos”, pontua o diretor, acrescentando que a unidade prisional trabalha com atividades laborais internas como marcenaria e serralheria com o emprego de reeducandos, garante uma ocupação durante o período de cumprimento da pena.

“Curso foi muito bom, ter uma qualificação a mais abre portas para a gente lá fora, é uma chance a mais que recebemos e devemos aproveitar”, diz o reeducando I.G.C.  .

M. S. está há três anos privado de liberdade e também enxerga nos cursos profissionalizantes uma oportunidade de conhecimento. “Além de enriquecer, me dá mais uma chance de ter uma opção de emprego quando sair”.

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