O que compensa mais para o motorista de Uber?

O que compensa mais para o motorista de Uber?
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O que compensa mais para o motorista de Uber?

A Uber é uma empresa que presta serviços eletrônicos de transporte privado urbano por meio de um aplicativo já muito popular entre os brasileiros desde de 2014.

Segundo a própria empresa, são mais de 500 mil motoristas ativos por mês, e só no estado de São Paulo estão 30% destes (algo em torno de 150 mil).

Tendo em vista esse expressivo número de autônomos, o Cuponation, plataforma de descontos online, compilou num infográfico interativo uma pesquisa sobre o que compensaria mais: trabalhar com carro alugado, próprio (sendo este quitado) ou financiar o veículo.

Para realização da pesquisa foram considerados os possíveis gastos com cada um dos quadros dentro de três intervalos (três meses, um ano e três anos).

Os critérios usados foram: combustível, preço do aluguel, seguro, IPVA, taxa de licenciamento, valor das parcelas, entrada do financiamento e depreciação do carro. Para tais valores foi feita a média de cada um dos dados provenientes de diferentes fontes. Confira:

No que se refere ao aluguel, de acordo com um levantamento que considerou as locadoras Hertz, Movida e Localiza, o custo médio mensal seria de R$ 1.517. Já a taxa de licenciamento tem valor anual fixo de R$ 100. De acordo com o portal MotoristaTop, o motorista de Uber roda cerca de 3.000 km por mês, e o valor médio da gasolina no país é de R$ 4,28, enquanto o  etanol custa R$ 3,30 (de acordo com a ANP e a GlobalPetrolPrices, respectivamente).

Pelo simulador da iCarros, a compra de um veículo pelo preço considerado, a entrada mínima teria que ser de R$ 5.000. Já as parcelas seriam de R$ 1.604 ao mês. Sendo assim, no período de três meses os gastos finais para o aluguel totalizariam R$ 4.461,  enquanto para o carro quitado seria de R$ 6532 e o veículo financiado somaria R$ 16.344.

Ou seja, para este intervalo é mais viável que o motorista alugue um carro Entretanto, é válido ressaltar que no caso do carro quitado, descontando a depreciação de três meses (3,25%), o autônomo ainda teria um ativo  de R$ 40.325.

No caso de 12 meses, com o aluguel o gasto final seria de R$ 31.044, com o quitado de R$ 22.083 e com o veículo financiado esse valor  seria de R$ 46.331. Sendo assim, no período de um ano é mais viável que o motorista use o carro quitado e, no final do ano, ainda terá um ativo de R$ 36.261 depois da depreciação completa dos 13%.

E por fim, depois de três anos (considerando o parcelamento médio feito pela plataforma de 36 vezes), o motorista que optou pelo aluguel teria um gasto de R$ 93.132, o de um ano um gasto de R$ 64.227 e o de três anos R$ 126.971.

Assim como no intervalo de 12 meses, para este intervalo também é mais viável que o motorista opte por usar o carro quitado. No entanto, ao final de 3 anos, nos dois últimos quadros o motorista continuaria com um ativo  de R$ 27.447.

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