Nutrição clínica oferece atenção individualizada a pacientes do Hospital Regional de Sinop

Nutrição clínica oferece atenção individualizada a pacientes do Hospital Regional de Sinop

Desde dezembro de 2017, o Hospital Regional de Sinop, a partir do setor de nutrição e dietética, tem atendido os colaboradores e pacientes com refeições mais saudáveis, diversificadas, e com elaboração de cardápios feitos por nutricionistas.

No HRS os pacientes recebem seis refeições diárias diferentes, e essa alimentação passou a ser preparada de acordo com as especificações médicas e patologias de cada um. A nutrição clínica é um dos serviços de assistência nutricional oferecidos no hospital, um diferencial no dia a dia dos pacientes que apresenta vários benefícios, como a redução de infecções, complicações, do tempo de cicatrização e internação.

No ambiente hospitalar a nutrição clínica é responsável pelo gerenciamento do balanço energético dos pacientes, garantindo que eles recebam quantidades suficientes de fluidos e nutrientes como proteínas, lipídios, glicose, vitaminas e minerais. O Hospital Regional de Sinop dispõe de três nutricionistas clínicas, que diariamente fazem avaliações e triagens em aproximadamente 90 pacientes.

A  aposentada Alzira Shirmann, de 69 anos, está internada desde fevereiro devido a complicações em uma cirurgia de fratura do fêmur e por causa do quadro clínico, a estadia dela no hospital será por mais noventa dias.

Nos casos em que o paciente precisa ficar mais tempo internado, é natural sentir vontade de comer algo diferente ou até mesmo uma fruta que não está no cardápio e foi o que fez Alzira fez: ela pediu pêssego e também polenta com ovos, um pedido simples no qual a comida se transforma numa representação concreta de afeto.

“As nutricionistas clínicas chegam ao quarto e perguntam para a minha mãe o que ela quer comer no dia e eu acho isso muito bacana, é uma atenção e tanto com ela e isso me deixa muito feliz”, diz o vendedor Alison José Shirmann, filho e acompanhante da paciente Alzira.

“Existem vários casos que precisamos colher as informações individualmente para, a partir daí, ver as possibilidades de alterações na dieta, levando em consideração as patologias de cada um e as recomendações do médico”, explica uma das nutricionistas clínica, Evellyn Caroline de Lima.

Outro paciente que aguarda ansioso a hora das refeições é o John Vitor Silva, de 12 anos. Acompanhado da mãe, ele está se recuperando bem de uma cirurgia de drenagem de abscesso na cabeça, devido a uma sinusite aguda.

“O atendimento dos pacientes e dos acompanhantes com relação as refeições está muito diferente aqui no Regional de Sinop. As nutricionistas vêm no quarto e perguntam se o John está comendo direitinho. Nós vamos ficar mais duas semanas por aqui devido a recuperação dele, mas hoje a dieta do meu filho já é geral, e ele está faceiro, pois, teve um dia desses que a sobremesa dele era uma paçoquinha de amendoim. Mas ele se empolgou mesmo no domingo passado, 6 de maio, era aniversário do John e nós fomos pegos de surpresa pela equipe dos enfermeiros de plantão e nutricionistas, com balões, cantando parabéns com um bolo delicioso, foi uma festa linda”, conta a marceneira Sandra Regina Silva, de 44 anos.

Reeducação alimentar

Além das avaliações individuais nos leitos e monitoramento, as nutricionistas dão orientações sobre o porquê das dietas serem de rotina ou especial para os pacientes. O suporte nutricional na unidade é oferecido através da nutrição oral, quando o paciente se alimenta pela boca, enteral, quando o paciente não consegue se alimentar totalmente pela boca e a parenteral, no caso de pacientes que não podem ou não conseguem se alimentar totalmente pela boca.

“Muitas vezes os pacientes não compreendem a necessidade da dieta prescrita pelo médico e sua importância para manter o organismo mais saudável para ter uma boa recuperação, e nossa função também é proporcionar uma assistência de reeducação alimentar”, destaca a também nutricionista clínica, Grasiele Junges.

O promotor de vendas Luis Carlos de Souza e a esposa, a professora Adriana Mangolin, são do município de Colíder e estão acompanhando o filho Igor, de 17 anos, que teve complicações pós anestésica de um procedimento cirúrgico realizado em seu município de residência. “Meu filho está reagindo muito bem ao tratamento e nós sabemos que essa atenção individual, com a alimentação adequada, também faz parte dessa melhora”, diz Adriana.

Nutrição e dietética na UTI

Toda a comida preparada na cozinha do Hospital Regional de Sinop é feita segundo um manual de procedimento de qualidade da empresa responsável pelo setor e tem amostras coletadas para análise de controle microbiológico das refeições servidas.

Na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e também nas clínicas, quando o paciente não pode ingerir os alimentos pela boca, ele recebe por um tubo chamado sonda gástrica ou sonda enteral e as dietas e a quantidade dada para cada paciente são monitoradas pelo serviço de nutrição clínica; é um alimento de fórmula líquida fabricado em empresas especializadas e distribuído pela farmácia do HRS.

A nutricionista clínica responsável pelo setor da UTI, Ariedna de Souza Ruela, explica que essas fórmulas enterais são compostas de todos os macronutrientes e micronutrientes necessários para manter a qualidade de vida do paciente e com isso beneficiar na recuperação do quadro clínico e acelerar a melhora e diminuir o tempo de estadia no Hospital.

+ Acessados

Veja Também