A NFL prometeu investigar as acusações de que Peyton Manning, um dos maiores nomes da história da modalidade e campeão do Super Bowl de 2006, estaria envolvido em um escândalo de doping. O quarterback, desde 2012 no Denver Broncos é um dos atletas citados no documentário da TV “Al Jazeera”, intitulado “O lado negro: o mundo secreto do doping no esporte”. O astro do futebol americano é acusado de utilizar HGH (hormônio do crescimento), substância proibida pela entidade. A WADA, agência mundial anti-doping, descreveu as alegações do documentário como “muito preocupantes e já havia pedido grande colaboração das ligas esportivas dos EUA.

– Estamos analisando o tema. Nosso procedimento é dar seguimento a qualquer informação que potencialmente envolva uma violação desta natureza – admitiu Brian McCarthy, em e-mail enviado a sites americanos.

O documentário é estrelado pelo ex-atleta britânico Liam Collins, que entra no submundo do doping alegando desejar melhorar sua performance visando os Jogos do Rio 2016. Manning é citado por Charlie Sly, farmacêutico que trabalhou no Guyer Institute, uma clínica antienvelhecimento em Indiana em 2011, época em que o jogador atuou pelo time local, o Colts. Filmado por uma câmera escondida, Sly afirma a Liam que a clínica enviava HGH para a esposa do atleta, Ashley, para que o nome do jogador não aparecesse. Manning defendeu-se, classificando as acusações como “lixo completo” e “totalmente inventadas”.

Outros atletas citados pelo programa foram Mike Neal, Julius Peppers e Clay Matthews, do Green Bay Pacckers, James Harrison, do Pittsburgh Steelers, e os jogadores de baseball Ryan Howard, do Philadelphia Phillies, e Ryan Zimmerman, do Washington Nationals.