‘Não podemos permitir que o cidadão arque com o prejuízo’, diz Max Russi

Redação PH

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"não votarei a favor de aumento de impostos enquanto o governo e o próprio senado não cortarem gastos"

‘Não podemos permitir que o cidadão arque com o prejuízo’, diz Max Russi

A Assembleia Legislativa deve apresentar mandado de segurança a fim de barrar o início da cobrança dos pedágios das BRs 163/364, prevista para começar este domingo, dia 6. A proposta foi levantada pelo deputado estadual Max Russi (PSB) que, durante sessão plenária, declarou que é inadmissível que a cobrança seja iniciada sem que as obras de duplicação e sinalização das pistas estejam concluídas. “Vamos continuar presenciando acidentes diários, perdendo vidas, e agora com o agravante de pagarmos por um serviço que não existe”, argumentou o socialista.

O deputado alertou ainda sobre a proximidade do fim do período da estiagem. “Vai acabar a seca, começar as chuvas e essas obras não vão ficar prontas, este ano. Mais uma vez o cidadão vai arcar com o prejuízo, vai ser penalizado e isso vai refletir no bolso e na segurança dos que trafegam nessas rodovias”, frisou. Ele acrescentou que, enquanto parlamentar, não cruzará os braços e vai brigar quantas vezes for necessário para defender o direito e a vida do cidadão.

O imbróglio envolve o trecho que liga a Capital ao município de Rondonópolis, cujas obras foram divididas em três lotes, sendo que o primeiro deles liga Rondonópolis a Jaciara e teve 35% da obra concluída, ou seja, 26 quilômetros de duplicação. A segunda etapa contempla o trecho de Jaciara até a Serra de São Vicente, que tem 32% da obra executada, o que equivale a 13 quilômetros. A situação mais crítica diz respeito ao trecho entre São Vicente e Cuiabá, onde foram executadas apenas 6% das obras, apenas com serviços de terraplanagem.

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