Um decreto publicado no Diário Oficial do Estado altera a forma de cobrança do MT Saúde, plano de saúde dos servidores do governo de Mato Grosso. A partir desta segunda-feira (6), a cobrança na folha de pagamento passará a ser por faixa etária, e não pelo salário, como era feito anteriormente. Também passará a ser exigido o pagamento pelos dependentes de cada titular, ao contrário do que ocorria, quando não era feita cobrança alguma. Pelas novas regras, os valores cobrados dos titulares e dependentes vai variar de R$ 73 a R$ 438. O MT Saúde tem 27.252 associados, sendo 12.134 titulares e 15.118 pessoas dependentes e agregados.

O plano também sofreu mudanças no valor pago aos procedimentos médicos, feito por coparticipações, cujo teto passou de R$ 100 para R$ 1,2 mil. Segundo o governo, as alterações foram feitas com o intuito de "alcançar equilíbrio financeiro do plano" e ainda para atrair novos filiados para o MT Saúde. As mudanças nas cobranças, argumentou o estado, estão abaixo dos preços de mercado.

Conforme o decreto, a cobrança para os titulares, dependentes, agregados, segurados conveniados e segurados facultativos será feita mensalmente e de forma individual, de acordo com a faixa etária de cada um. Em relações às coparticipações, serão cobradas sobre procedimentos ambulatoriais e internações previstas, conforme tabela disponível no Diário Oficial do Estado.

De acordo com o estado, os beneficiários do MT Saúde têm direito à cobertura das despesas oriundas de atendimentos médicos, ambulatoriais, hospitalares, odontológicos, fisioterapêuticos, fonoaudiológicos e psicológicos. No estado, estão conveniados sete hospitais em Cuiabá e Várzea Grande, na região metropolitana, e quatro no interior – Tangará da Serra, Sinop, Rondonópolis e Alta Floresta. Também estão conveniados, 29 laboratórios de análises clínicas, 16 de imagens e 188 especialidades médicas.