MT deve reduzir 4,3% na demanda no horário de ponta durante horário de verão

Redação PH

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MT deve reduzir 4,3% na demanda no horário de ponta durante horário de verão

Domingo (18) é dia de ajustar os relógios, que devem ser adiantados em uma hora. O horário de verão 2015/2016 começa à zero hora do dia 18 de outubro e a previsão é que traga uma redução de 4,3% na demanda por energia elétrica no horário de ponta (18 h às 21h) para Mato Grosso, conforme a estimativa da Energisa Mato Grosso. O percentual está dentro da meta do Operador Nacional do Sistema, que considera ideal uma redução entre 4% e 5%.

O horário de verão, que neste ano dura 126 dias e termina em 21 de fevereiro de 2016, é uma determinação do Governo Federal com o objetivo de reduzir a demanda de energia elétrica no horário de maior consumo, chamado de horário de ponta. Isso melhora a confiabilidade e a segurança operacional do sistema elétrico. O ajuste nos relógios é uma forma de aproveitar os dias mais longos, com cerca de uma hora e meia a mais de luz solar, permitindo que a iluminação pública seja acionada mais tarde que o normal. Isso ajuda a aliviar a carga dos sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica.

Embora a redução do consumo não seja o principal objetivo do horário de verão – que é reduzir a demanda no horário de ponta – existe uma previsão de redução na faixa de 0,90% em Mato Grosso. Esse percentual equivale a 29,2 gigawatts-hora (GWh), suficiente para abastecer um município no porte de Chapada dos Guimarães por onze meses, Poconé por quatro meses ou Lucas do Rio Verde por dois meses. Este percentual também está dentro da meta do Operador Nacional do Sistema, que prevê economia de 0,5% a 1% durante o horário de verão.

“A redução no consumo de energia, embora pareça pequena olhando de forma isolada, se torna expressiva quando se considera o Sistema Elétrico Brasileiro como um todo”, explica o gerente de Operação da Energisa Mato Grosso, Sidney Tavares.

Na última edição do horário de verão (2014/2015), a redução de demanda no horário de ponta foi de 4,81%, com uma economia no consumo de 0,96.

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