Montadoras exploram recuperação na Europa, mas Volks fica para trás

Redação PH

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Montadoras exploram recuperação na Europa, mas Volks fica para trás

As vendas de carros na Europa cresceram 13,7% em novembro, de acordo com dados da indústria publicados na terça-feira (15), com as marcas norte-americanas registrando fortes ganhos, enquanto a Volkswagen continua a pagar o preço pelo seu escândalo de fraudes de testes de emissões de diesel.
Os registros aumentaram para 1,12 milhão de carros no último mês, ante 989,758 mil no ano anterior, disse a Associação de Montadoras da Europa, com a Ford e a Opel, da General Motors, entre os melhores desempenhos.
A Volkswagen, maior montadora europeia em vendas, viu a participação no mercado de sua principal marca recuar para 12,2% ante 13,5%, com as vendas crescendo apenas 3,1%, abaixo do desempenho do mercado. O grupo alemão como um todo teve ganho de 3,9%.
A marca Volkswagen, lutando para conter o dano após ser exposta em setembro fraudando testes de emissões tóxicas de diesel, sofreu uma queda mais marcante de 20% nas vendas na Grã-Bretanha, de acordo com dados revelados no dia 4 de dezembro.
A recuperação mais ampla do mercado automobilístico europeu está pronta para continuar em 2016 após uma expansão de 8,6% entre janeiro e novembro, disse o analista do Ernst & Young Anil Valsan.
Empregos
A Volkswagen cortará cerca de 600 empregos temporários no próximo ano em uma fábrica em Zwickau, Alemanha, conforme busca cortar custos após o escândalo dos testes de emissão de poluentes, disseram representantes dos trabalhadores.
A utilização das instalações em Zwickau, onde o Golf hatch e o Passat sedã são fabricados, será reduzida no próximo ano com férias compulsórias para os funcionários.
A administração também planeja parar de produzir seu carro de luxo Phaeton, cuja carroceria também é feita em Zwickau, enquanto aguarda a introdução de uma versão totalmente elétrica em cerca de três anos, disseram os representantes dos trabalhadores.
"Nós devemos nos adaptar agora a uma nova situação na qual a proteção do emprego se tornará novamente mais importante que a criação de novos postos de trabalho", disse Jens Rothe, chefe do conselho dos trabalhadores das operações da VW no Estado da Saxônia, no leste da Alemanha.
As reduções foram anunciadas em uma reunião com funcionários em Zwickau, onde 8.800 pessoas trabalham, e pode anteceder mais alterações na fábrica em Dresden, onde seus 500 funcionários serão avisados na quarta-feira sobre a utilização da fábrica no futuro.

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