Os mercados de Rondonópolis começam a sentir os efeitos da paralisação dos caminhoneiros nas estradas. O desabastecimento preocupa o setor alimentício.
Em alguns mercados começam a faltar diversos produtos devido à limitação de reposição.
Legumes e verduras podem oscilar o preço devido à dificuldade de entrega e o custo maior para quem as produz.
Já na manhã desta segunda-feira (28) observa-se alguns mercados com as gôndulas de verduras e legumes vazias.
Mercados estão evitando realizar promoções para não aumentar o consumo, e acabar com o estoque de produtos.
”Alta de preços nos supermercados por causa da greve de caminhoneiros é prática irregular”, alerta Procon
Com os caminhoneiros parados nas estradas, o desabastecimento do setor alimentício é inevitável.
A paralisação, que já dura nove dias, provocou baixa nos estoques de diversas mercadorias. Alarmadas, as pessoas correm às compras na busca de fazer reserva de comida e se prevenir de uma possível falta dos produtos.
Com isso, os supermercados têm elevado os preços dos alimentos de um dia para o outro.
Porém, segundo a coordenadora do Procon de Rondonópolis, Marildes Ferreira, o prejuízo no abastecimento não justifica o aumento dos valores cobrados.
“Verificamos falta de mercadorias em diversos supermercados de grande porte da cidade e aumento dos preços. Essa situação chegou a nós por meio de denúncias de vários consumidores”, relata.
Marildes e continua: “Isso não pode ocorrer, porque, em um momento excepcional como o que estamos vivendo por conta da greve dos caminhoneiros, essa atitude configura lesão ao consumidor”.
De acordo com ela, até agora, oito supermercados foram autuados pela prática infrativa.