O mercado financeiro manteve a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 6,88% para este ano.Para 2017, a estimativa caiu de 5% para 4,94%. Os dados constam do Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (7) pelo Banco Central.Mais de 100 instituições financeiras foram ouvidas.
As projeções se aproximam do teto da meta para este ano, que é 6,5% e 6% em 2017. E ultrapassam o centro da meta que é 4,5%.
Para o PIB de 2016 (a soma de todas as riquezas produzidas pelo país), a projeção de instituições financeiras para este ano passou de 3,30% para 3,31%. Em 2017, a expectativa de crescimento foi ajustada de 1,21% para 1,20%.
O mercado financeiro manteve as expectativas para a taxa básica de juros, a Selic, em 13,50% ao ano, ao final de 2016, e em 10,75% ao ano no fim de 2017. Atualmente, a Selic está em 14% ao ano.
A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia.
Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.
