Médico fala sobre modelo morta após cirurgia

Redação PH

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Médico fala sobre modelo morta após cirurgia

O cirurgião Wagner Moraes quebrou o silêncio após o depoimento na 9ª DP (Jurujuba), em Niterói. O médico foi o responsável pelo procedimento estético na modelo Raquel Santos, que morreu na segunda-feira, 2.

Nesta quinta-feira, 14, ele falou com o EGO sobre a morte de Raquel. "Ela tinha outros hábitos nocivos. Eu sou cirurgião de qualquer forma". Sobre uma possível demora no socorro de Raquel, Wagner Moraes defendeu-se: "Não demorou nada, ela foi atendida em dois minutos", disse ele.

Wagner Moraes e Ângela Bismarchi

A advogada Veronica Lagassi disse que ainda não há um laudo do IML com a causa da morte. "Tudo foi esclarecido. Não há resultados do IML ainda". Para Verônica, o caso de Raquel era grave e se agravou porque ela tomava remédios sem prescrição médica. "Poderia acontecer em uma academia de ginastica, na rua". Diferente do que Gilberto, marido de Raquel contou, Veronica alega que Wagner estava no momento em que Verônica foi para o hospital. "Os dois levaram ela para o hospital mais próximo", disse.

Entenda o caso

Finalista do concurso "Musa do Brasil", Raquel morreu na segunda-feira, 11, após se submeter a um procedimento estético de preenchimento no rosto. A jovem – que é de Niterói, no Rio, mas representava o Estado de Mato Grosso no concurso de beleza – era casada e tinha dois filho: Caíque, de 13 anos, e Liam, de 7.

Em conversa com o EGO, o viúvo Gilberto Azevedo contou o que aconteceu. "Ela estava na clínica do doutor Wagner Moraes (que vem a ser marido de Ângela Bismarchi) quando começou a sentir o coração acelerado e muita falta de ar. As enfermeiras disseram que os níveis dela estavam normais, mas ela estava roxa", relembrou.

Raquel foi, então, levada para o Hospital Icaraí: "Quando chegamos lá, ela teve uma parada cardíaca. Acredito que se ela estivesse em algum lugar adequado para fazer o procedimento estético, como um hospital, ela ainda estaria viva".

Busca pela beleza

Segundo Gilberto, esse não foi o primeiro procedimento estético feito por Raquel: "Ela estava doente com essa busca pela beleza. Já tinha colocado silicone, em 2014; feito nariz, queixo e bochechas em 2015; e na semana passada tinha feito um enxerto no bumbum. Além disso, ela tomava muitos remédios e fumava muito. Ela tomava remédio antes de malhar, para dormir… Acho que isso mais uma negligência do médico causaram a morte dela".

O viúvo conta que Raquel já havia sido alertada sobre o perigo das cirurgias. "Nunca a apoiei para fazer essas plásticas. Sempre falei que ela estava doente e que não precisava. A mãe dela também falou muito. Ela era linda. Ia desfilar no carnaval e estava muito ansiosa com isso", lamenta.

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