Marín teria gasto R$ 1,9 milhão com advogados, diz jornal

Redação PH

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Marín teria gasto R$ 1,9 milhão com advogados, diz jornal

Tentando evitar uma possível extradição para os Estados Unidos, o ex-presidente da CBF, José Maria Marín, preso na Suíça há pouco mais de um mês, já teria gasto cerca de R$ 1,9 milhão com advogados. É o que informa o jornal Folha de S.Paulo nesta terça-feira (30).

Segundo a publicação, dois escritórios foram contratados pela família e amigos para a defesa de Marín por quase R$ 1 milhão. A ideia é tentar impedir o processo de extradição. Isso porque a Justiça norte-americana tem até sexta-feira (3) para solicitar a ida dos sete dirigentes acusados – e presos em Zurique – aos EUA.

Caso não consiga impedir o processo, a defesa de José Maria Marín trabalha com a possibilidade de tentar um acordo com o governo norte-americano, no qual o acusado se colocaria à disposição da Justiça e pagaria indenizações ao país. No entanto, o acordo não prevê a confissão de culpa ou delação premiada.

O objetivo do acordo seria para evitar que José Maria Marín, de 83 anos, ficasse detido em presídios de Nova York. A idade avançada do cartola é um mecanismo para pleitear liberdade condicional.

Marín, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol, foi preso em maio, na Suíça, ao lado de outros seis dirigentes acusados de participar de um esquema de propinas em negociações de contratos televisivos em torneios nas Américas do Sul, Central e do Norte.

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