Marin enfrenta dificuldades para pagar fiança de U$S 1 milhão

Redação PH

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Marin enfrenta dificuldades para pagar fiança de U$S 1 milhão

José Maria Marin conta com a boa vontade da Justiça dos Estados Unidos para não voltar para a cadeia. Liberado para aguardar julgamento por acusação de corrupção no escândalo deflagrado em maio na Fifa em seu apartamento na Trump Tower, em Nova York, o ex-presidente da CBF está com dificuldades para cumprir as garantias pedidas pelas autoridades americanas. O brasileiro devia depositar US$ 1 milhão até o dia 6 de novembro (R$ 3,9 milhões), mas não conseguiu levantar a quantia, levando seu advogado a fazer um apelo formal ao juiz Raymond Dearie. As informação são do jornal "Estado de São Paulo".

Ao aceitar ser extraditado para os EUA após mais de cinco meses preso em Zurique, na Suíça, Marin se colocou à disposição para pagar uma fiança no valor de US$ 15 milhões (R$ 58,3 milhões). Foi estipulado que o montante seria dividido entre US$ 1 milhão em dinheiro, US$ 2 milhões (R$ 7,7 milhões) em garantias bancárias e o restante com seu apartamento confiscado. Até o momento, já com o prazo expirado, o advogado do brasileiro, Charles A. Stillman, informou ter em mãos um cheque de U$S 769 mil (cerca de R$ 3 milhões), que seria depositado ainda nesta terça-feira.

Com os documentos referentes ao apartamento já em poder das autoridades americanas e cartas de crédito emitidas por um banco brasileiro, o problema está exatamente no restante necessário para completar US$ 1 milhão. Em carta enviada para os responsáveis pelo caso, Stillman admitiu que esperava cumprir o prazo, mas "enfrentou algumas dificuldades", além de garantir que "todo esforço está sendo feito para cumprir as obrigações da fiança".

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