Mais de três mil protestam em Rondonópolis

Redação PH

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Mais de três mil protestam em Rondonópolis

Profissionais liberais, funcionários públicos, donas de casa, aposentados, crianças, adolescentes e famílias inteiras foram para as ruas no final da tarde de domingo (14) em Rondonópolis.

O ponto de encontro dos manifestantes foi a Av. W2 (atrás do shopping). O Movimento Resistência Democrática, um dos grupos organizadores, montou um palco e abriu o microfone para todos que gostariam de fazer um desabafo contra a corrupção e a filosofia de gestão do governo Dilma. “Esse atual governo escondeu por mais de um ano que o país estava mal das pernas, nossa economia foi implodida estamos à beira de um caos financeiro, as coisas precisam mudar”, conta Bruna Guilherma, universitária.

Uma hora depois do início das primeiras movimentações, o local segundo a Polícia Militar já reunia pouco mais de 3 mil pessoas. Os gritos ecoados desde o início do dia, em várias cidades foram repetidos em Rondonópolis. A cada instante frase como “Fora Dilma”, “O Brasil é nosso”, “Basta de corrupção”, eram repetidos pelos presentes. “Estou gritando por que ainda acredito neste país, acredito nas pessoas, mas tenho nojo da classe política. A culpa não é só do PT, o PMDB, PSBD, DEM em muitos outros também precisam se explicar para nação. Os partidos estão contaminados, se o Aécio tivesse conseguido a vitória nada seria diferente, jogam todos no mesmo time, está na hora do povo enxergar esse cenário”, alerta José Mattos Palhares, aposentado.

Os manifestantes cantaram por diversas vezes uma paródia, extraída de “Pra não dizer que não falei das flores”, de Geraldo Vandré. A letra puxada pelo músico Rubens Correa pedia a saída presidente Dilma e de todos do PT.

Políticos da cidade acompanharam o evento à distância, alguns apareceram como manifestantes. Este foi o caso do vice-prefeito Rogério Salles. Mas, no palco era nítido que duas pessoas tomavam a palavra com intuito claro de se promoverem para multidão, com propósito eleitoral bem explícito. “É uma pena, acho que o palco deveria ser usado por representantes de classe e mais ninguém, quem tem o mínimo de discernimento já percebeu que ali em cima tem pelo menos dois candidatos a vereador”, lamenta Maria Clara Pereira Cisto, psicóloga.

Depois da concentração ao lado do shopping, o manifesto saiu em passeata pelas ruas da cidade e conclamando a população a lutar por um país mais digno.

A Polícia Militar não registrou nenhuma ocorrência envolvendo as pessoas que participaram do manifesto.

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