Madrasta é presa por suspeita de espancar e torturar enteado de 5 anos com cinto em MT

Menino de 5 anos foi espancado e torturado pela madrasta (Foto: Polícia Civil de MT/Assessoria)

Madrasta é presa por suspeita de espancar e torturar enteado de 5 anos com cinto em MT

Uma mulher de 35 anos foi presa em flagrante suspeita de ter espancado e torturado o enteado dela, de 5 anos, em Porto Alegre do Norte, a 1.143 km de Cuiabá. A prisão da mulher, que não teve o nome divulgado, ocorreu na segunda-feira (7) e foi divulgada nesta quarta-feira (9).

Segundo a Polícia Civil, ela foi indiciada pelo crime de tortura por ter agredido o menino. A vítima foi agredida com um cinto e com as unhas da madrasta.

O caso veio à tona depois de uma denúncia feita pelo Conselho Tutelar, na segunda-feira. Os conselheiros foram chamados pela diretora da escola que o menino frequenta.

A direção afirmou que a criança apresentava sinais de maus-tratos e que o menino havia contado que a madrasta se irritou por ele ter deitado na cama dela.

Ao checar essa denúncia, os policiais civis observaram que menino estava com diversos ferimentos causados por espancamento.

A prisão dela aconteceu no mesmo dia da comunicação da denúncia do Conselho Tutelar.

A criança foi encaminhada à perícia médica. No exame de corpo delito, o médico perito responsável concluiu que as agressões causadas ao menino foram cruéis devido à desproporcionalidade da força aplicada e pela quantidade de ferimentos causados pelas unhas e cinto.

O delegado que atendeu o caso, Marcello Maidame, afirmou que a suspeita, em interrogatório, ‘confessou que bateu no enteado com um cinto e que não imaginava que as lesões tinham sido tão graves’.

De acordo com informações levantadas pela Polícia Civil, o menino já havia sofrido maus-tratos anteriores da própria genitora que teria perdido a guarda dele. O pai da criança afirmou que não tinha conhecimento das agressões.

Após ser ouvida na delegacia, a madrasta foi indiciada pelo crime de tortura. O crime tem pena prevista de 2 a 8 anos de reclusão. Ela foi encaminhada para audiência de custódia em Porto Alegre do Norte.

O menino foi levado para um abrigo de menores no mesmo município.

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