Limpeza do Rio Vermelho causa impacto pelo volume e espécie resíduo encontrado

Resultado do Dia Mundial da Limpeza aponta necessidade de maior consciência ao descartar resíduos
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Limpeza do Rio Vermelho causa impacto pelo volume e espécie resíduo encontrado

Causou impacto aos parceiros do movimento a quantidade e tipo de resíduo encontrado às margens do Rio Vermelho durante os trabalhos do World Cleanup Day ou Dia Mundial da Limpeza – 15 de setembro.

Foram, aproximadamente, 40 metros cúbicos de material pesado e 25 metros cúbicos de lixo leve, totalizando em torno de 26 toneladas retiradas manualmente pelos voluntários no dia da ação, segundo o Secretário Municipal de Meio Ambiente, João Fernando Copetti Bohrer.

Entre o material pesado, que será destinado ao Lixão da Mata Grande, havia cadeiras, sofás, fogões, máquinas de lavar roupa, televisões, geladeiras.

Também foram encontrados pneus, que serão entregues à cooperativa de reciclagem de pneus conveniada com a Reciclanip – que é a associação de fabricantes de pneus do Brasil. Já o lixo leve, que inclui o orgânico além de objetos de menor tamanho, serão levados ao Aterro Sanitário.

Copetti manifesta sua satisfação com a adesão ao movimento: “A participação popular mais uma vez nos surpreendeu. A gente teve algo em torno de mil pessoas voluntárias de mais de 40 entidades do setor privado, terceiro setor, entidades de classe, Poder Público, com a Prefeitura de Rondonópolis completamente envolvida e também o Juizado Volante Ambiental, o Ministério Público, e esse quantitativo de pessoas resultou em um trabalho efetivo de campo na questão de limpeza manual’.

Na semana que antecedeu o sábado (15), cerca de 60 caminhões recolheram resíduos da construção civil, podas e produtos inservíveis das ruas adjacentes ao Rio Vermelho, na área de abrangência do evento, contabilizando em torno de 450 metros cúbicos que,  convertidos em peso, correspondem a 300 toneladas, de acordo com o secretário de Meio Ambiente.

Ao avaliar o resultado da limpeza realizada no Rio Vermelho Copetti se mostra preocupado e declara que é preciso uma correção de rumos em relação aos hábitos dos munícipes no que concerne ao descarte dos detritos produzidos diariamente.

“É muito material depositado, infelizmente, em locais indevidos pela população. Esse lixo não estaria lá se alguém não tivesse depositado de forma irregular em algum lugar. Rondonópolis conta com coleta de resíduos em toda a sua extensão.

Um caminhão da empresa contratada pelo Sanear para fazer esse recolhimento passa, no mínimo, duas ou três vezes por semana para fazer o recolhimento. Por isso, não há motivo para o lixo doméstico estar depositado de forma inadequada.

Os inservíveis, de volume maior, como poda de árvore, a gente também oferta uma possibilidade de deposição e estamos buscando melhorias no que diz respeito a isso. Assim, nada justifica o lançamento em terrenos de terceiros ou em vias públicas”, expõe o secretário.

Como saldo, conforme Copetti, fica o alerta para que não se repita esse tipo de deposição. “Com o início do período chuvoso, o que está sendo depositado hoje na rua será carreado para o curso d’água mais próximo e, por consequência, para um curso d’água maior e por fim para o Pantanal. Então, é importante ter o cuidado de não se lançar os materiais e, dessa forma, diminuir o passivo e aumentar a qualidade ambiental no município para que tenhamos uma cidade melhor para todos”.

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