Lideranças industriais de Rondonópolis participam do Encontro Nacional da Indústria

Redação PH

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Lideranças industriais de Rondonópolis participam do Encontro Nacional da Indústria

Cinco lideranças do setor da indústria de Rondonópolis participaram nos dias 11 e 12 de novembro do 10º Encontro Nacional da Indústria (ENAI), em Brasília. Os empresários e diretores dos sindicatos patronais da indústria, Helmute Hollatz (Sinduscon Sul MT), Omar Alberto Pinto (Siar Sul MT), Mirna Contini (Sinduscon Sul MT), Ailton Ferreira da Silva (Siar Sul MT) e Edson Hack (Sindimec Sul MT) fizeram parte da comitiva composta por 34 empresários industriais, liderada pelo presidente do Sistema Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Sistema Fiemt), Jandir Milan.

O Encontro reuniu cerca de 2 mil líderes empresariais de todo o país, parlamentares e representantes do governo, no Centro Internacional de Convenções do Brasil. O evento foi organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

“Foi é um evento de elevada importância para integrar as entidades e alinhar o direcionamento do setor industrial. São representantes legítimos da indústria reunidos com o intuito de debater temas como os desafios da economia, inovação e produtividade.

Ou seja, assuntos de interesse iminente para o fortalecimento industrial, setor este responsável pela criação de riqueza e crescimento do Brasil”, disse Milan. Na 10ª edição do ENAI, além da presença de presidentes de Sindicatos Patronais e diretores da instituição, a Fiemt esteve presente também com um estande para apresentar aos empresários de todo o país as potencialidades do setor em Mato Grosso.

Além do presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, participaram da abertura evento o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, falou sobre os desafios atuais da economia brasileira e o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles apresentou o cenário atual do país. O ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, encerrou o 10º ENAI, na quinta-feira, 12 de novembro.

Entre os empresários que participaram dos debates estão Paulo Stark, presidente da Siemens, Marcos Munhoz, vice-presidente da GM do Brasil e da GM América do Sul, Vijay Gosula, sócio-diretor da McKinsey Brasil, Astor Schmitt, acionista e executivo de Relações Institucionais da Randon, e Glauco Corte, presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC).

O painel que debateu a agenda do Congresso para a criação de um ambiente mais favorável aos negócios e contou com a presença dos senadores Cássio Cunha Lima (PSDB/PB) e Ricardo Ferraço (PMDB/ES), e os deputados federais Bruno Araújo (PSDB/PE), Paulo Teixeira (PT/SP) e Celso Russomano (PRB/SP).

O ENAI é o maior fórum empresarial do país. O encontro, que ocorre anualmente desde 2006, discute os grandes temas nacionais e propõe ações capazes de criar um ambiente mais favorável aos investimentos e estimular o desenvolvimento do país. Neste ano, diante da crise política e econômica, o tema foi ‘Brasil: Ajustes e Correção de Rota’.

"As dificuldades econômicas que enfrentamos são conhecidas. Agora, temos que olhar para frente. O país precisa caminhar para a correção de rota, de modo a restaurar os fundamentos macroeconômicos e elevar a competitividade", afirma o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade. Segundo ele, o reequilíbrio das contas públicas é indispensável para a recuperação da economia. “O Brasil precisa fazer mudanças estruturais para enfrentar de uma vez por todas a questão do déficit público. Não dá mais para aumentar impostos”, destaca Andrade.

EQUILÍBRIO FISCAL – Na avaliação da CNI, o controle efetivo e duradouro dos gastos públicos depende, especialmente, da eliminação de mecanismos automáticos e obrigatórios de aumento de despesas, como a vinculação de gastos e a indexação automática de benefícios ao salário mínimo. Outro ponto fundamental para o equilíbrio das contas públicas é a reforma da Previdência Social.

Mas o ajuste fiscal só terá efeito sobre a economia se for combinado com uma agenda voltada à redução dos custos de produção e ao aumento da produtividade. "Somente assim o Brasil terá condições de recuperar a confiança dos investidores, aumentar a produção, e gerar emprego e renda", afirma o presidente da CNI.

Para contribuir com a pauta de redução dos custos, a CNI reuniu 120 medidas de baixo impacto fiscal que podem ser implementadas em paralelo ao ajuste das contas públicas. Essas ações, que são decisivas para reduzir a insegurança jurídica e a burocracia, estão reunidas no documento Regulação e Desburocratização, já entregue ao governo.

A expectativa da indústria é que o Poder Executivo e o Congresso Nacional superem as divergências políticas e estabeleçam uma pauta que recoloque o país na rota do crescimento. As empresas também precisam fazer sua parte, propondo soluções para os obstáculos ao crescimento e aperfeiçoando a gestão das empresas para aumentar a produtividade e os investimentos em inovação e oferecer ao mercado produtos de mais qualidade a preços mais baixos.

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