O senador José Medeiros saudou os professores brasileiros, durante discurso ocorrido nesta quinta-feira (15.10). “Neste Dia do Professor desejo saudar todos os professores e professoras, combatentes pela mais justa causa: a construção de um Brasil mais produtivo, mais rico e mais igualitário”, declarou.

Para José Medeiros, a escolarização de crianças e jovens é a forma de transmitir a cultura e o conhecimento e, juntamente com a família, esse é um dos pilares da formação das crianças e dos jovens. Nesse contexto, segundo disse, o professor é a figura central para a preservação dos valores e saberes de uma nação.

“Nas crianças podemos ver o futuro, e esse futuro depende muito da adequada instrução e formação de personalidade que as crianças e os jovens receberão. Esses processos ocorrem em grande parte na escola, sob a ação de um professor”, destacou.

Segundo Medeiros, investir nos professores começa nas melhorias remuneratórias. “Pagar salários melhores e condizentes com a importância da atividade de magistério, além de dar uma maior motivação para os atuais educadores, incentiva o ingresso dos melhores talentos para o exercício da pedagogia, situação que hoje vivenciamos em seu inverso”, enfatizou.

O senador de Mato Grosso defendeu a universalização da pré-escola para as crianças antes dos 6 anos. “Os primeiros anos de vida constituem um período crítico para os estudos, especialmente para os filhos das classes populares, para as quais a escola é o único meio de acesso ao letramento”, disse.

Para José Medeiros, o país está longe de atingir o ponto ideal na educação brasileira. “A despeito das conquistas já efetivadas, ainda não logramos oferecer à sociedade brasileira a educação básica de qualidade que todos merecem e que a realidade contemporânea exige. Isso é especialmente verdade no que concerne aos milhões que frequentam a rede pública de ensino, seja municipal ou estadual”, afirmou.

Durante o discurso, o senador afirmou que o desafio é manter todas as crianças o dia inteiro nas escolas. “Me refiro a escolas de qualidade. Mas não teremos escolas de qualidade enquanto a instrução e o conhecimento não forem socialmente valorizados e enquanto a profissão de professor continuar a ser a última opção dos que não conseguem ocupação melhor remunerada e menos estressante”, salientou.