José Medeiros defende servidores públicos e diz que reajuste não é ‘pauta-bomba’

Redação PH

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José Medeiros defende servidores públicos e diz que reajuste não é ‘pauta-bomba’

Em pronunciamento, nesta quinta-feira (20), o senador José Medeiros, líder do PPS, mostrou-se bastante preocupado com as greves do INSS, das Universidades e dos servidores do Judiciário que prejudicam o país. Ele criticou o governo por não conceder as reposições salariais reivindicadas por servidores públicos de diversas categorias pelo país, e considerou uma “injustiça sem tamanho” o Executivo conceder benefícios a empresas, mas usar a desculpa da crise econômica para negar os reajustes a servidores públicos.

“O que eu fico preocupado é que quando se fala no servidor público deste país, aí é 'pauta-bomba'. Se fala no aumento dos servidores do Judiciário é 'pauta-bomba'. Do Ministério Público da União, é 'pauta-bomba', que vai acabar e vai arrebentar com o país. Mas não é 'pauta-bomba', por exemplo, subir meio por cento de juros, que vai dar um rombo de mais de R$ 10 bilhões. Essa é a minha preocupação. É usar um discurso distorcido para demonizar o servidor público perante a opinião pública”.

Sobre os trabalhadores do INSS, o senador disse ter visto pessoalmente, em Rondonópolis-MT, a precariedade com que trabalham. “Pude ver que a greve não visa somente a recomposição salarial. Obviamente que eles também estão pedindo isso, com a recomposição das perdas salariais, mas fiquei muito preocupado com o que vi e ouvi ali, como a falta de estrutura, a falta de efetivo, a dificuldade das pessoas de terem acesso à perícia”, afirmou.

Medeiros alertou também sobre a greve nas universidades, que já passa dos 80 dias. O senador registrou que os estudantes estão sem aula e estão parados projetos de pesquisa e inovação. Em sua opinião, a greve para também o “futuro do país”. “A educação brasileira de nível superior está há oitenta dias parada. E eu fico pensando, projetos de pesquisa, inovação, a educação, enfim, o futuro do País está parado. Porque alguém aqui duvida de que nós teremos algum futuro sem educação?”, questionou.

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