Indústria da confecção propõe mudanças na nova tributação do Estado

Redação PH

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Indústria da confecção propõe mudanças na nova tributação do Estado

Diretores do Sindicato das Indústrias do Vestuário no Estado de Mato Grosso (Sinvest-MT) acompanhados do deputado estadual Carlos Avalone (PSDB) se reuniram com o secretário da Secretária de Desenvolvimento Econômico do Estado (Sedec), Ricardo Tomczyk, para debater propostas de simplificação do sistema tributário para o setor. O encontro ocorreu na semana passada na sede da instituição, em Cuiabá.

Na ocasião os representantes decidiram abrir uma comissão que analisará toda a cadeia têxtil no Estado, desde a produção do algodão, fiação, tecelagem e confecção. Com objetivo de traçar metas e melhores formas de tributação a fim de desenvolver o setor e a competitividade. Para o presidente do sindicato, Claudio Vilela, a comissão trará um tratamento diferenciado ao segmento na nova reforma tributária, uma inovação que fortalecerá o segmento.

“A comissão buscará, principalmente, apresentar sugestões ao Estado para que nós possamos criar pela primeira vez um polo têxtil dentro de Mato Grosso. Isso ainda não foi realizado por falta de incentivos fiscais, então somos obrigados a comprar insumos de outras unidades da federação, o que encarece a produção e por consequência a perda da competitividade das nossas indústrias”, explicou o presidente.

Segundo o deputado Carlos Avalone, o projeto de desenvolvimento da cadeia produtiva terá como objetivo trazer indústrias para Mato Grosso ao oferecer melhores condições de instalação e produção. “Temos aqui um grande potencial que precisa ser desenvolvido através do projeto. Somos um dos maiores produtores de algodão do país e conseguimos isso a partir de políticas que visavam o fortalecimento deste segmento. Falta agora o desenvolvimento de toda a cadeia”, disse.

O secretário Ricardo Tomczyk explica que o estado de Mato Grosso precisa criar um ambiente seguro para atrair investimentos que geram empregos e maiores oportunidades para os trabalhadores. “A missão é analisar cuidadosamente o sistema tributário e achar as melhores formas de colocar tudo em ordem. Apesar de estarmos longe das grandes metrópoles poderemos utilizar os incentivos e a organização da tributação para chamar as empresas”, comentou.

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