Happn libera busca por ‘crush’ em mapas interativos

Aplicativo de relacionamento.
Happn implanta no app mapa internet em que é possível achar 'crush' (Foto: Divulgação/Happn)

Happn libera busca por ‘crush’ em mapas interativos

O Happn, aplicativo de relacionamento para achar aquele “crush” que te deu mole no busão, vai mudar a forma de achar o paquera: a partir de agora, será possível buscar em um mapa por pretendentes que curtem ir aos mesmos lugares que você.

Até agora, o Happn organizava os perfis em ordem cronológica. Funcionava assim: como usa o GPS do smartphone do usuário para saber por quais locais ele passou, o app identifica pessoas que cruzaram com ele e que podem interessá-lo; depois disso, os perfis dessas pessoas são exibidos de acordo com o horário em que o encontro se deu.

A conversa só começa caso haja interesse mútuo – nesse sentido, o serviço é bem parecido com o Tinder.

A partir desta terça-feira (19), o Happn vai mostrar em um mapa interativo todos os pretendentes que estiveram em um lugar visitado pelo usuário. Bastará tocar na imagem de uma rua, estabelecimento comercial ou evento, e o aplicativo mostrará os possíveis “crushs” que estiveram lá nos últimos sete dias.

Encontros reais

A versão antiga do Happn já ensaiava explorar mais intensamente a localização geográfica dos encontros – mapas eram mostrados, no entanto, apenas quando um perfil era aberto. Com a novidade, chamada de “Happn Maps”, o mapa interativo assume possição central no app: ficará no topo do aplicativo.

“Agora, ele pode lembrar onde viu uma certa pessoa, ou de um lugar em que teve a sensação de ter pessoas interessantes, e ir diretamente para esse lugar no mapa do Happn para checar se tem algum potencial Crush lá”, afirmou Dider Rappaport, presidente-executivo e cofundador do Happ.

O executivo explica que “aparecerão somente aqueles [perfis de pessoas] que estiveram no mesmo lugar que você e na mesma hora, ou seja, com quem, de fato, você cruzou”. O sistema rastreará pessoas dentro de um raio de 250 metros a partir do ponto em que o usuário esteve.

“As pessoas que vão aos mesmos lugares têm maior probabilidade de ter o mesmo estilo ou preferências que você. Por exemplo: se você vai a uma academia, show, evento esportivo ou bar, você pode encontrar pessoas no mesmo lugar e imediatamente ter algo em comum com ela”, afirma Rappaport.

“Com o mapa do Happn, nós vamos além em nossa promessa ao separar as dimensões do tempo e espaço; porque o tempo voa, mas os lugares permanecem parados.” O executivo diz que a inclusão dos mapas são uma acentuação do DNA do aplicativo.

“Em 2013, alguns sites de relacionamento e poucos apps já existiam, mas a experiência promovida por eles era virtual demais, consumia muito tempo e a combinação de pessoal era baseada em interesses e preferências mútuas. O Happn surgiu com o pensamento de que nós estamos o tempo todos cercados de pessoas interessantes na vida real, mas talvez não tenhamos a chance de conversar com elas.”

País do amor

O Brasil é um dos principais polos para empresas que desenvolvem apps e sites voltados a construir relações amorosas.

Por aqui, há 6,6 milhões de usuários do Happn, o que faz do país o segundo maior mercado para o serviço. Mais de 1 milhão de pessoas usam o aplicativo só em São Paulo, cidade mais importante para a empresa, que possui 50 milhões de usuários no mundo todo.

Outra companhia que tem no Brasil sua segunda maior operação é o Match Group, dona de mais de 45 serviços voltados a formar casais, como Tinder e Par Perfeito.

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