Três unidades penitenciárias (Cadeias) de Mato Grosso foram fechadas desde junho de 2015 em Mato Grosso. Juntas, elas abrigavam 99 detentos. Os fechamentos atendem ao objetivo do governo de cortar custos e ao projeto da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos de dar nova utilidade às estruturas dos prédios, como abrigar creches, centros de polícia comunitária, creches ou postos de saúde. As informações são da Sejudh.
As unidades fechadas são as de Vera, Juscimeira e Pedra Preta, municípios que ficam a 486 km, 164 km e 243 km, respectivamente.
A última cadeia a ser fechada no estado foi a de Pedra Preta, na última terça-feira (17). O prédio estava em funcionamento havia 28 anos. Dos 42 presos que estavam lá, 11 são condenados e 31 ainda aguardam julgamento. Eles foram transferidos para a Penitenciaria da Mata Grande, em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, atualmente, com 892 vagas.
A secretaria informou ainda que está investindo R$ 64 milhões na construção de quatro unidades penitenciárias em Várzea Grande, Peixoto de Azevedo, Sapezal e Porto Alegre do Norte.
Como se sabe, Guiratinga tem uma Cadeia Pública que foi fechada há aproximadamente 10 anos e todo o seu aparato foi transferido para Rondonópolis. De lá para cá a comunidade encetou uma luta sem tréguas para a sua reforma e reabertura, sem conseguir esse intento. Nesse tempo também não foi dado qualquer sinal pelo Estado para uma nova destinação ao prédio abandonado.
Ainda no final de 2015 o governo do Estado anunciou a construção de alguns presídios tendo colocado o nome de Guiratinga no rol de cidades que poderão abrigar uma nova unidade prisional. Matérias estampadas pelos Sites, Primeira Hora e G1 na última semana, contudo, afastam essa possibilidade. O prédio da antiga Cadeia de Guiratinga continua até hoje entregue ao abandono e tomado pelos matagais.
Cobrança
O prefeito Hélio Goulart aguarda a vinda do governador Pedro Taques a Guiratinga, talvez em agosto, por ocasião dos festejos de aniversário da cidade, para cobrar mais uma vez, uma solução para a Cadeia Pública e para o enorme prédio do Hospital Santa Maria Bertila, adquirido pelo Governo do Estado em 2006.
No caso do prédio do Bertila, uma área construída de 10.0002, um pavilhão vem sendo ocupado pela Secretaria Municipal de Saúde. Entretanto, o restante da área, algo em torno de 6.000m2 do antigo Hospital que foi referencia para todo o Centro-Oeste, continua abandonada.