Governo deve gastar R$ 60 milhões para reparar estradas e pontes de MT

Redação PH

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Governo deve gastar R$ 60 milhões para reparar estradas e pontes de MT

O governo de Mato Grosso deverá gastar R$ 60 milhões para recuperar estradas pavimentadas e não pavimentas, e pontes de madeira. As ações serão feitas por meio do "Pró-Estradas – Programa Emergencial de Recuperação das Estradas", lançado nesta terça-feira (3) durante reunião do governador Pedro Taques (PDT) e secretários de estado com 127 prefeitos. O estado tem aproximadamente 4 mil pontes de madeira e 5 mil km de rodovias pavimentadas. Contudo, segundo levantamento da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), Mato Grosso tem a pior malha rodoviária do país.

"O programa visa a atender a demanda imediata para garantir a segurança e a fluidez o tráfego em nossas estradas. Não vamos conseguir atender de forma estruturante essa situação, até porque as estradas encontram-se que numa situação em que um tapa buraco não vai resolver muita coisa. São ações emergenciais", disse o secretário de Infraestrutura e Logística do estado, Marcelo Duarte.

Segundo Duarte, a verba para o programa será do próprio estado, oriundo do montante que foi estornado por uma instituição bancária dos pagamentos realizados no dia 30 de dezembro de 2014. O estorno ocorreu por falha técnica na movimentação financeira.

Os prefeitos poderão assinar um Termo de Cooperação Técnica com a Sinfra (Secretaria de Infraestrutura e Logística) para as ações de conservação e manutenção da malha viária. O estado deverá fornecer óleo diesel e massa alfástica às cidades para operações tapa-buracos, e óleo diesel para as máquinas necessárias para os reparos nas estradas de chão.

"É um trabalho que vai ser feito em parceria com os municípios que aderirem ao termo. Mas, os que não aderirem também podem participar porque estaremos contratando empresas pra fazerem essas operações tapa-buracos", declarou Duarte.

Conforme levantamento da Sinfra referente à situação atual da pasta, foi constatado que há pagamento atrasado aos fornecedores, e que não houve controle e nem indicadores de gestão de operação e manutenção de rodovias. A dívida do estado nesse setor seria de R$ 330 milhões.

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