Fomentar a exportação é uma das ações da Sedec para alavancar economia

Redação PH

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Fomentar a exportação é uma das ações da Sedec para alavancar economia

Na manhã desta quarta (26.04), foi realizada no auditório Governador Ponce de Arruda no Palácio Paiaguás, em Cuiabá, a palestra ‘Mecanismos de Apoio à Exportação’ promovida pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico em parceria com o Banco do Brasil.

O evento aberto ao público foi uma oportunidade para conhecer mais detalhes sobre as linhas de incentivo do Banco do Brasil, bem como, conhecer novas alternativas para expandir mercados internacionais com a promoção e da divulgação online.

A palestra faz parte de uma agenda de ações desenvolvidas pela Sedec para fomentar o comércio internacional, explica o secretário adjunto de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Eduardo Menezes. “O estado tem vocação natural para ser grande exportador, alcançando a marca dos R$14 bilhões/ano e figurando entre os três maiores do Brasil. A questão é que, grande parte desse número se concentra no agronegócio e é justamente aí que queremos mexer, incentivando os empresários, movimentando novas cadeias, diversificando os produtos enviados para fora”.

Menezes explica que a Sedec vem se mobilizando também em outras frentes. “Estamos mapeando as empresas locais para identificar os perfis, recebemos as Embaixadas internacionais, realizamos viagens para o exterior, tudo isso para apresentar os nossos potenciais de negócios, firmar parcerias, expandir o nosso leque de produtos enviados para fora. Nossa intenção é ativar os micros, pequenos e médios empresários. Em Mato Grosso temos cerca de 600 exportadores, desse montante, 15% vem desse grupo. Podemos melhorar ainda mais”, observou.

O superintendente regional Cuiabá do Banco do Brasil, Rafael Alessi, elogiou a iniciativa que chega em um momento propício para a economia nacional que vem dando sinais de recuperação. “Para nós do BB o comércio exterior tem muita relevância, pois, é uma alternativa ao mercado interno, desafogando o fluxo logístico e burocrático dentro do País, sem falar que também valoriza nossos produtos e gera renda e emprego. Outro ponto positivo dessa reunião é aproximar os empresários e parceiros para podermos oferecer soluções mais completas. Estamos mobilizando os nossos escritórios na América Latina para incentivar esses países que podem ser potenciais clientes para os produtos fabricados aqui”, contou.

O gerente geral da Gerência de Apoio ao Comércio Exterior (Gecex-Brasília), Clayton da Silva, apresentou ao público as opções que o banco oferece para os exportadores. O BB está presente em mais de 20 países oferecendo serviços como programas de crédito e consultoria técnica. “Com a nossa expertise em negócios internacionais, temos gabarito quando tratamos de comércio exterior no Brasil. Com esse respaldo, podemos oferecer um tipo de capacitação diferenciada pois, são os nossos funcionários que ministram as aulas trazendo toda a bagagem de conhecimento do mercado porque lidam diretamente com isso, todos os dias”, afirmou.

Trazendo a realidade do mercado, o sócio-diretor de um dos principais portais de negócios do País, a B2Brazil, Alexandre Martins, explicou um pouco sobre a trajetória do site que conecta milhares de empresas de todo o mundo com empresas brasileiras e tem como foco incentivar oportunidades de negócios.

O Portal possui atualmente mais de 26 mil empresas cadastradas, contabilizou mais de 2,4 milhões de visitantes únicos em 2016 provenientes de 200 países e gerou mais de 140 mil oportunidades no ano passado. “Estamos ajudando os pequenos e médios empresários brasileiros a acessar novos mercados e 17% do total exportado no Brasil vem desse setor. Nesse sentido, a internet pode ser uma ferramenta poderosíssima para quem busca se promover, divulgar, fazer negócios e expandir atuação, muitas vezes, com menor custo, pois se for levar em consideração o gasto com participações em feiras, passagens, hospedagens, material gráfico, às vezes, compensa mais investir na modalidade digital, porém, é preciso de paciência e se mobilizar, pois os resultados só são percebidos com um certo tempo de campanha no ar”, ponderou.

Entre as vantagens para quem opta pelo caminho do marketing digital, estão a questão da permanência (o tempo gasto online aumenta ano a ano), o alcance (a internet permite alcançar o mercado-alvo em qualquer parte do planeta), a interatividade (a interação com o público em vários formatos de anúncios), a flexibilidade (criação de anúncio de forma facilitada e rápida o que proporciona flexibilidade para adaptar as mensagens), a segmentação (várias potencialidades da segmentação, que garante que o usuário que vê o anúncio é o seja o mais propenso a comprar) e a métrica (todas as ações do usuário podem ser medidas, permitindo o acompanhamento dos resultados).

“Para ter uma noção do potencial do mercado Business to Business’ (B2B sigla utilizada no comércio eletrônico para definir transações comerciais entre empresas) que é o nosso foco de atuação, afirma-se quem em 2020 esse mercado online movimente U$ 6,7 trilhões. Em meio a uma crise econômica, investir no mercado pela internet pode ser a opção mais viável, inteligente e promissora”, alegou Martins

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