Facebook bloqueou mais de 1 bilhão de contas falsas, diz Mark Zuckerberg

Facebook bloqueou mais de 1 bilhão de contas falsas
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Facebook bloqueou mais de 1 bilhão de contas falsas, diz Mark Zuckerberg

O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, informou nesta quarta-feira (13) que a empresa bloqueou mais de 1 bilhão de contas falsas na rede social, ressaltando que elas são a causa de “boa parte dos abusos cometidos, inclusive durante período eleitoral”.

Entre outros casos, Zuckerberg citou o exemplo de uma rede de perfis falsos que foi removida no Brasil e que escondia sua identidade, espalhando desinformação em meio às eleições presidenciais deste ano.

A ação foi anunciada meses após o forte abalo sofrido pela empresa com a revelação de que os dados de mais de 50 milhões de pessoas foram utilizados sem consentimento pela empresa americana Cambridge Analytica para fazer propaganda política.

O escândalo gerou nova onda negativa contra a empresa – já sob questionamento pela proliferação de conteúdo falso nas eleições americanas.

“Com avanços em machine learning, nós desenvolvemos sistemas que bloqueiam milhões de contas falsas todos os dias”, escreveu Zuckerberg em sua página no Facebook. “No total, nós removemos mais de 1 bilhão delas”, disse.

Segundo ele, a grande maioria das contas foi deletada minutos após sua criação e antes que pudessem se tornar nocivas. A ação durou seis meses, entre outubro e março.

Reforço em segurança

Zuckerberg declarou também que sua empresa contratou 10 mil pessoas no ano passado e mais 20 mil este ano para as áreas de segurança e proteção, dada a dificuldade em identificar quem são os criadores de redes de contas falsas que, juntas, impulsionam as publicações umas das outras.

Por esse mecanismo, acrescenda o criador da rede social, estas redes de perfis falsos criam a impressão de que recebem um apoio maior que na realidade.

“Por exemplo, recentemente nós identificamos e removemos várias contas falsas envolvidas em promover um legítimo evento de protesto e encorajando outros a fazerem o mesmo”, diz ele.

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