Exposição no Rondon Plaza Shopping comemora Dia do Soldado

Exposição no Rondon Plaza Shopping comemora Dia do Soldado

Já se tornou tradição na semana do soldado a exposição de veículos, armamentos e materiais utilizados pelo 18º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC) do Exercito Brasileiro. O evento foi aberto à visitação nesta terça-feira (21/08) e vai até domingo (26/08), na Praça de Eventos do Rondon Plaza Shopping.

A exposição funcionará no horário de atendimento do Rondon Plaza, das 10h às 22h, com a apresentação de materiais de emprego militar, como artefatos de linha de fogo direção e controle de artilharia, material das comunicações, de topografia tiros (são as coordenadas nos tiros de artilharia) e correção dos tiros da artilharia, as bandeiras que já existiram no Brasil e veículos.

Para o tenente Felipe Neves responsável pela exposição, o momento serve para uma maior aproximação do Exercito junto à comunidade rondonopolitana.

“Essa atividade tem o cunho social e aproximação com a sociedade, já que o 18º GAC é o representante do Exército Brasileiro na região e assim é importante que aqui possamos mostrar um pouco do nosso trabalho, o que fazemos no dia a dia, além da exposição de nossos materiais de uso militar”, explicou.

Patrono do Exército – O Dia do Soldado é comemorado no dia 25 de Agosto. A data lembra o nascimento do patrono do Exército Brasileiro, Luís Alves de Lima e Silva, o duque de Caxias Duque de Caxias, também conhecido como “O Pacificador” e, ele foi escolhido por tratar seus inimigos com respeito. Duque de Caxias foi um dos mais importantes militares e estadistas da história do Império do Brasil.

Filho do brigadeiro e regente do Império brasileiro, Francisco de Lima e Silva, e de Mariana Cândida de Oliveira Belo, Luís Alves de Lima – como assinou seu nome por muitos anos – foi descrito por alguns dos seus biógrafos como um predestinado à carreira das armas que aos cinco anos de idade assentou praça no exército do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1808).

O que os biógrafos não explicitam é que essa trajetória “apoteótica” é devida às especificidades da carreira militar nessa época. Ter sido cadete aos cinco anos não era um sinal de seu caráter especial: a honraria era concedida aos filhos de nobres ou militares e muitos alcançaram o mesmo privilégio, até mesmo com menor idade.

Pertencia a uma tradicional família de militares. De um lado, a família paterna, constituída de oficiais superiores e generais do exército português, e, posteriormente, quando da independência do Brasil, em 1822, do exército brasileiro.

Do lado materno, a família era de oficiais de milícia. Foi com o pai e com os tios que Luís Alves de Lima e Silva aprendeu a ser militar.

O patrono combateu os revoltosos na Bahia, no movimento contra a independência comandado pelo general Madeira de Melo.

Em 1825, lutou na campanha da Cisplatina, nos pampas gaúchos. Participou do esforço pela manutenção da ordem pública na capital do Império após a abdicação de Pedro I, em 1831. Em 1839 lutou na Revolução Farroupilha.

+ Acessados

Veja Também