Em debate sobre segurança pública, Medeiros defende Lei do Abate

Redação PH

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Em debate sobre segurança pública, Medeiros defende Lei do Abate

Durante sessão temática sobre segurança pública, ocorrida nesta terça-feira (06.03) com a presença do ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, o senador José Medeiros (Pode-MT) defendeu o projeto de lei de sua autoria (PLS 352/2017) que determina que seja presumida como legítima defesa quando agente de segurança pública matar ou lesionar pessoa que estiver portando, ilegal e ostensivamente, arma de fogo de uso restrito. A proposta de Medeiros ficou conhecida com a Lei do Abate.

“Nós estamos no país da inversão. Nós estamos com uma inversão de valores no Brasil. O bandido aqui tem, sim, mais moral do que a polícia, ele anda com um fuzil e não acontece nada, porque a polícia simplesmente não pode agir”, disse o senador, que também fez elogios aotrabalho das Forças Armadas na intervenção federal no estado do Rio de Janeiro, afirmando que a situação do estado já está melhorando.

Medeirospediuinvestimentos e aumento dos efetivos policiais.“Somente investimentos pesados serão capazes de prevenção dos crimes e ações, sobretudo, nas regiões de fronteira”, destacou. Ele lembrou que Mato Grosso faz divisa de 700 km de fronteira seca e de 200 km por rios com a Bolívia e que, nos últimos cinco meses, quase três toneladas de cocaína pura foram apreendidas no estado. “Para onde ia essa cocaína? Imaginem essas três toneladas divididas em pequenas porções e espalhadas nos bairros do Rio de Janeiro e de São Paulo. Não há polícia que dê conta!”, enfatizou.

Demissão –Medeiros também participou de audiência pública da Comissão de Infraestrutura do Senado Federal, que aconteceu na última segunda-feira (05.03), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, onde foi debatida a situação da BR-163. “Oestado precisa de investimento na área de transporte, já que conta com uma extensa produção agrícola que necessita de escoamento. É lamentável o excesso de burocracia para a aprovação das obras.Nós exigimos a demissão dos gestores do Ibama e da Funai que travam o desenvolvimento econômico do país”, declarou.

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