“É preciso uma força tarefa para resolver os problemas da Santa Casa de Rondonópolis”

“É preciso uma força tarefa para resolver os problemas da Santa Casa de Rondonópolis”

“É preciso uma força tarefa para resolver os problemas da Santa Casa de Rondonópolis”

A citação acima foi mencionada pelo vereador Reginaldo Santos – PPS, em entrevista, ocorrida na quarta-feira (16), durante a sessão ordinária na Câmara de Rondonópolis.
Reginaldo que é membro da comissão de saúde da casa de leis está preocupado com o manifesto dos médicos da Santa Casa de Rondonópolis, que ameaçam pedido de demissão em massa, caso os salários continuem atrasados.
O hospital é referência para Rondonópolis e outras 19 cidades da região. São mais de 100 médicos vinculados a unidade, nas áreas de obstetrícia, cardiologia, pediatria e UTI’s adulto e pediátrica.
Os profissionais que fazem greve branca desde o início de dezembro deram prazo até 2 de fevereiro para Estado liquidar os valores em atraso.
“É uma situação que assusta e precisa ser sanada. O governador Mauro Mendes tem total ciência deste caso. O que não pode é deixar este problema se arrastar até o fim de mês para propor solução”, cobra Reginaldo.
Negociação
Para o parlamentar, comunidade, representantes de classe e da política precisam unir forças para apresentar uma proposta que encerre a questão e que também ajude a organizar as contas da entidade nos próximos meses.
“A Santa Casa fechada é prejuízo para todos. É preciso uma força tarefa para resolver os problemas da Santa Casa de Rondonópolis”.
O legislador salientou, que junto com deputado estadual eleito Thiago Silva – MDB, está em contato constante com o Secretário Estadual de Saúde Gilberto Figueiredo. “Nosso deputado, companheiro nosso aqui da Câmara, conversou recentemente com o secretário Gilberto. Estou com muito otimismo para que pelo menos a questão dos pagamentos seja resolvida nos próximos dias”, completa.
Atrasos
Os médicos que fazem parte do corpo clínico da Santa Casa alegam que existem atrasos de até 5 meses do Estado. A dívida segundo informações dos próprios médicos é de R$ 4,5 milhões. Há um mês o atendimento no hospital acontece de forma parcial.
As cirurgias eletivas pagas pelo SUS estão suspensas. Atendimento de urgência e emergência segue funcionando.
HR e Paulo de Tarso
A crise na saúde pública em Rondonópolis pode se agravar ainda mais. O Hospital Regional e a Associação Espírita Beneficente Paulo de Tarso também anunciaram que podem fechar as portas por falta de pagamento.
“A Comissão de Saúde da Câmara está preocupada com os três casos. Vamos entrar em contato com as partes e nos colocar a disposição para ajudar nas negociações”.
A Comissão de Saúde da Câmara de Municipal é composta pelos vereadores Reginaldo Santos – PPS, Fábio Cardozo – PDT  e Hélio Pichioni – PSD.

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