Diretoria do Comitê da Bacia do São Lourenço para o próximo biênio tomou posse nesta terça

Diretoria do Comitê da Bacia do São Lourenço para o próximo biênio tomou posse nesta terça
Wheverton Barros

Diretoria do Comitê da Bacia do São Lourenço para o próximo biênio tomou posse nesta terça

Tomou posse nesta terça-feira (18), no auditório da Associação Comercial Industrial e Empresarial de Rondonópolis (Acir), a nova diretoria do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Lourenço (CBH São Lourenço) para mandato de dois anos. T

endo composição tripartite com representação paritária do Poder Público, terceiro setor e usuários, o Comitê é integrado por 22 entidades como instituições de ensino e pesquisa, grupos representativos de classe, secretarias municipais e ONGs, entre outras.

Abarcando 14 municípios do Mato Grosso, o curso do São Lourenço nasce em Campo Verde, passa por Dom Aquino e desagua no Pantanal.

“Rondonópolis é uma cidade fundamental uma vez que o Rio Vermelho é um dos principais tributários do São Lourenço e, por consequência, da Bacia Pantaneira”, observa o secretário Municipal de Meio Ambiente, João Fernando Copetti Bohrer, que assumiu a Presidência desta nova composição do Comitê.

Sendo órgão consultivo, o CBH São Lourenço tem entre suas principais atribuições a busca de soluções sobre demandas específicas envolvendo usos e conflitos da água do Rio São Lourenço por meio de encaminhamento a órgãos responsáveis sejam eles municipais ou estaduais como Ministério Público, Secretaria de Meio Ambiente ou outras secretarias, conselho estadual e superintendência estadual de recursos hídricos.

“No Mato Grosso há um senso comum de se pensar que temos muita água. Mas pouco se conhece sobre a qualidade dessa água. No Plano Estadual de Recursos Hídricos apresentado em 1997, a Bacia do São Lourenço aparece como uma das bacias com pior teor qualitativo e com projeção de continuar assim como, de fato, aconteceu.

Então, hoje, temos índices de criticidade muito altos no que diz respeito a alguns parâmetros de qualidade da água”, alerta o presidente do Comitê.

Segundo Copetti, mudar esse quadro é um dos principais desafios da nova composição do CBH São Lourenço:

“Nossas propostas são para que esses índices a médio e longo prazo sejam revertidos. Dessa forma, conseguiremos atender à legislação que visa dar a esta e às futuras gerações uma melhor qualidade de vida relacionada à questão ambiental, com uma água mais saudável”.

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