Desempenho externo das carnes em maio de 2017

Redação PH

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Desempenho externo das carnes em maio de 2017

O mínimo que se poderia esperar das carnes em maio passado era um desempenho melhor que o do mês anterior. Afinal, o quinto mês do ano teve 22 dias úteis, 22% a mais que os 18 dias úteis de abril. Mas a verdade é que os resultados não corresponderam à expectativa. Pois só a carne bovina registrou embarques diários maiores que os do mês anterior. Assim, obteve aumento de volume de quase 29%.

O volume total de carne de frango também aumentou (+8,72%), mas seus embarques diários foram menores que os de abril. E a carne suína, com uma queda significativa nos embarques diários, viu o total do mês retroceder 6,31%. Mas se esses resultados ficaram aquém do esperado, pior foi o desempenho em relação a maio de 2016, com 21 dias úteis (ou seja, também mais “curto” que este último maio). Pois o total embarcado de carne suína foi quase um quarto menor, enquanto carne bovina e de frango registraram queda de volume de, respectivamente, 10,47% e 9,72%.

No tocante ao preço médio, as três carnes registraram aumento em relação ao mesmo mês do ano passado. Mas em índices bem mais moderados que os observados no primeiro trimestre do ano. Já em relação ao mês anterior, só a carne bovina é que obteve melhora de preço (+1,61%). Ou seja: o preço médio da carne suína recuou 0,83% e o da carne de frango 0,34%.

Com perda no volume e no preço, a carne suína acabou fechando o mês com uma receita cambial 7,09% menor que a do curtíssimo mês de abril. Um resultado que foi contrabalançado pelo aumento de 8,35% na receita da carne de frango, mas sobretudo pelo incremento de 30,82% da carne bovina.

No entanto, comparativamente a maio de 2016, só houve retrocessos. De 0,36% na carne de frango, de 1% na carne suína e de 3,84% na carne bovina. Com isso, a receita cambial das três carnes retrocedeu quase 2% em relação ao que foi registrado um ano atrás.

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