Deputado pede à Mesa da ALMT consulta a MS sobre criação do Parlamento do Pantanal

Deputado pede à Mesa da ALMT consulta a MS sobre criação do Parlamento do Pantanal

O deputado estadual Dr. Leonardo (Solidariedade) apresentou na sessão vespertina de terça-feira (05), solicitação para que a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso consulte a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul sobre a possibilidade de criar o Parlamento do Pantanal (Parlapan). O objetivo é uniformizar a legislação para proteção do Pantanal e as políticas de desenvolvimento da região.

“O Pantanal corre risco de secar, de acabar, se não cuidarmos dele. Aqui, nesta Casa de Leis, já começamos a discutir a Lei do Pantanal, a Lei da Pesca, mas não podemos excluir Mato Grosso do Sul desse processo, estado irmão com quem compartilhamos o Pantanal.

temos que uniformizar a defesa do bioma pantaneiro, a elaboração de leis que garantam a preservação e também o desenvolvimento do turismo ecológico e outras formas de gerar renda a partir desse presente da natureza”, afirmou Dr. Leonardo Albuquerque.

A instituição do Parlamento do Pantanal é inspirada nos preceitos do Parlamento Amazônico, reunindo representantes dos dois estados que possuem o ecossistema, começou a ser discutido por Dr. Leonardo em 2017. Na ocasião, a Unesco ameaçou retirar do Pantanal o título de Patrimônio Natural Mundial e Reserva da Biosfera devido à degradação do maior planície alagada do mundo.

O parlamentar do Solidariedade aproveitou o Dia Mundial do Meio Ambiente para retomar a discussão. Ele aproveitou um alerta dado por André Von Thuronyi, vice-presidente da Associação do Desenvolvimento do Pantanal (Adepan), que defende a proteção de toda Bacia do Paraguai, não apenas do Bioma Pantanal, pois lá estão as nascentes dos rios responsáveis por abastecer a planície alagada. De fora do Pantanal é que chega esgoto, lixo, e poluição por agrotóxicos.

“A falta de saneamento no Vale do Rio Cuiabá está transformando o Pantanal em um esgoto. São toneladas de lixo e excremento. Mas não adianta criarmos legislações específicas, tanto para proteção quanto para o desenvolvimento, sem trabalhar em conjunto com Mato Grosso do Sul e até com outros países”, pontuou Leonardo.

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