CST sobre destinação de animais mortos divide trabalhos em 3 etapas

Redação PH

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CST sobre destinação de animais mortos divide trabalhos em 3 etapas

Na primeira reunião ordinária da Câmara Setorial Temática (CST) que trata da destinação de animais mortos por causas naturais definiu-se um cronograma de trabalho que será dividido em três fases. A primeira etapa será para que os membros da CST tragam informações sobre as tecnologias, dados sobre o mercado e os órgãos regulamentadores façam apresentação sobre as legislações vigentes.

Atualmente, somente a compostagem é autorizada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). A compostagem é um conjunto de técnicas aplicadas para estimular a decomposição dos animais com a finalidade de obter, no menor tempo possível, um material estável, rico em substâncias húmicas e nutrientes minerais, que são usadas como adubo.

A maior discussão é referente ao transporte dos animais mortos devido a preocupação da vigilância sanitária. Atualmente, algumas empresas estão se especializando no recolhimento dos animais mortos, porém, ainda é algo não legalizado pelos órgãos regulamentadores como o Mapa ou até mesmo os estaduais como o Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente.

Com isso, o presidente da CST, João Dias Filho, da Associação de Engenheiro Agrônomos, explica que o objetivo é justamente buscar novas alternativas de destinação aos animais mortos da suinocultura, aves e pecuária leiteira.

Uma das questões debatidas é agregar valor ao produto que atualmente pode ser utilizado para o enfarinhamento e para produção de graxa, feita com sebo de animais. Para isso, a CST reúne representantes de vários órgãos que atuam nesta área na busca por regulamentar a destinação destes animais.

Após a apresentação dos dados por cada entidade participante, o presidente pretende partir para a segunda etapa, que será ouvir a iniciativa privada para saber qual a realidade deles e o que eles requerem. Por último, a terceira etapa consiste na apresentação do relatório final.

A CST terá reuniões quinzenais e o próximo encontro ficou agendado para o dia 7 de outubro. Estiveram presentes nesta quarta-feira: Custódio R. Castro, da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), Lilian Ferreira dos Santos, da Sema, Mara Jane S. Lima, da Assembleia Legislativa, Jurandir Machado, da Associação Brasileira da Proteína Animal, Reini Braga Moreira, do Mapa, e Igor Queiroz Silva do Indea.

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