Com terceira maior população do MT, Rondonópolis ganha contornos de metrópole

Rondonópolis ganha contornos de metrópole

Com terceira maior população do MT, Rondonópolis ganha contornos de metrópole

Sendo o terceiro município mais populoso do Mato Grosso, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de agosto deste ano, que registrou uma taxa de crescimento populacional de 2,94% entre 2017 e 2018, com 228.857 habitantes, Rondonópolis fica atrás apenas de Cuiabá e Várzea Grande, que contam com 607.193 e 282.009 moradores, respectivamente.

No entanto, ao se ater apenas ao aumento da população, Rondonópolis fica à frente desses dois municípios. A capital somou um crescimento 2,89% e Várzea Grande, 2,92.

Esse incremento robusto acontece simultaneamente à mudança no panorama da cidade. Rondonópolis já apresenta características de grandes centros urbanos. “Foram, aproximadamente, sete mil pessoas a mais vivendo na cidade do ano passado para cá”.

“A tendência é de que Rondonópolis se verticalize”, observa o secretário de Desenvolvimento Econômico do município, Milton Mutum, que atribui o aumento significativo de pessoas vivendo em Rondonópolis à posição estratégica da cidade:

“Rondonópolis é uma cidade localizada em um entroncamento rodoviário, além de ser polo da Região Sul do Estado e uma das melhores do Brasil para se investir”.

Compartilha da mesma opinião o gerente do Núcleo de Estatística da Pasta, Amauri Xavier, que lembra que Rondonópolis tem o segundo PIB entre as cidades mais representativas do estado.

“O município abriga em torno de 10% da população de Mato Grosso. A cidade é rota para o Norte do Estado. Além disso, vive um momento de grande expansão imobiliária, com a construção civil em evidência, o que gera empregos”.

O setor de serviços também é muito forte e sempre acolhe bem novas atividades. Sem falar no segmento de hotelaria que vem se ampliando e de entretenimento e lazer, cuja diversidade de opções é cada vez maior. Todos esses fatores atraem as pessoas para um local”, pontua o gerente e elenca:

“Temos restaurantes para todos os paladares e, também, programas culturais variados, tendo como ponto de referência o Casario, que é a nossa casa da cultura. E para quem gosta de cinema, os lançamentos sempre podem ser acompanhados”, diz.

Diante desse cenário, um dos desafios percebidos por Amauri é a questão da mobilidade urbana. Mas as perspectivas também são boas, segundo ele: “O Plano Diretor Municipal já está se empenhando no sentido de criar novas artérias para a cidade gerando um melhor escoamento de veículos e maior fluxo do trânsito”.

Outro ponto acentuado pelo gerente foi a educação: “Hoje, em Rondonópolis, temos a Unemat, a UFMT, a Unic, com oferta de várias faculdades e, ainda, todo o sistema S, com cursos técnicos formando profissionais para o mercado de trabalho”.

Na composição, a população rondonopolitana é predominantemente jovem, com grande concentração na faixa que vai dos 20 aos 29 anos e equilíbrio de ambos os sexos, de acordo com os dados do último Censo do IBGE, ocorrido em 2010.

“Nossa população também caracteriza-se pela longevidade, atingindo a marca dos 80 anos, conforme o Censo de 2010”, nota Amauri.

As estimativas do IBGE são realizadas anualmente e tomam como parâmetro o último Censo realizado e as informações posteriores sobre nascimentos e óbitos para elaborar as projeções.

Já o Censo acontece a cada dez anos e traça o perfil da população, colhendo, entre outros aspectos, dados demográficos, sociais e econômicos do período pesquisado. O próximo Censo será feito em 2020.

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