Com reformas econômicas, PIB será positivo em 2017

Redação PH

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Com reformas econômicas, PIB será positivo em 2017

Ainda que em ritmo menor,o Produto Interno Bruto (PIB) voltará a crescer em 2017. Dados divulgados nesta quarta-feira (22) pelo Ministério da Fazenda revelam que a economia brasileira deve crescer 0,5% neste ano, uma leve queda em relação a estimativa anterior, de 1%.

Apesar da redução, a estimativa está alinhada com a projeção traçada pelo mercado financeiro, que espera um crescimento de 0,48% da economia brasileira neste ano.

De acordo com os parâmetros macroeconômicos divulgados pela pasta, a inflação deve encerrar o ano em 4,3%, abaixo do centro da meta perseguida pelo Banco Central (BC), de 4,5%. Em 2018, a alta dos preços deve ficar exatamente nessa meta.

No ano que vem, a Fazenda espera uma retomada mais acelerada da economia, de 2,5%. Os analistas do mercado financeiro também projetam um crescimento similar, de 2,4% em 2018.

Fatores de crescimento

Durante coletiva de imprensa, o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Fabio Kanczuk,avaliou que o País superou o período de resultado negativos na economia e que voltará a crescer neste ano.

“Tenho convicção bastante grande de que o Brasil virou a curva e começou a crescer no primeiro trimestre”, explicou Kanczuk, acrescentando que a pasta espera uma alta do PIB maior nos trimestres deste ano, se comparada ao ano passado, quando o Brasil encolheu 3,6%.

Para ele, as reformas econômicas implementadas pelo governo federal – como o limite de gastos públicos – vão garantir um controle maior das despesas e participação mais expressiva do setor privado na economia brasileira. “O principal fator é a retomada da confiança fiscal”, afirmou.

Contas Inativas e Previdência

Na avaliação do secretário, o saque das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) devem ter impacto expressivo no crescimento deste ano, uma vez que incentiva o consumo. Ele ressaltou, contudo, que mesmo sem esses recursos o PIB ainda seria positivo em 2017.

Neste ano, a expectativa é de que o saque das contas inativas injete R$ 35 bilhões na economia brasileira, sendo que cerca da metade desse valor deverá ser consumido pelas famílias, estimou Kanczuk.

Já em relação à reforma da Previdência Social, que atualmente está sendo analisada por uma comissão especial da Câmara, e expectativa é de que também contribua para o crescimento do País no longo prazo. Nos próximos dez anos, a expectativa é de que o Brasil tenha um crescimento médio de quase 4% e, sem a reforma, esse percentual pode cair para 2,5%.

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