Com prorrogação da campanha até 15 de junho, unidades de saúde ainda vacinam contra influenza em Rondonópolis

Com prorrogação da campanha até 15 de junho, unidades de saúde ainda vacinam contra influenza em Rondonópolis

Em virtude dos imprevistos ocasionados pela paralisação dos caminhoneiros, o Ministério da Saúde estendeu a Campanha Nacional de Vacinação contra Gripe até 15 de junho. Assim, a mobilização para imunizar contra o vírus Influenza chega a sua última etapa e, em Rondonópolis, as vacinas continuam disponíveis à população nas 47 das 50 unidades de saúde – exceto os postos de saúde do Jardim Pindorama, Jardim Paineiras e do Verde Teto – de segunda-feira a sexta-feira, das 7h às 11h e das 13h às 17h.

“Já vacinamos em torno de 45 mil dos 50.036 indivíduos estipulados pela meta, o que corresponde a mais de 80% do total estabelecido”, afirma a gerente do Departamento de Saúde Coletiva da Secretaria Municipal de Saúde, Geraldina Ribeiro.

Em detalhes, Geraldina especifica a abrangência nas diversos parcela do grupo prioritários: “Ficamos felizes porque conseguimos vacinar 100% dos trabalhadores da saúde e, estando os cuidadores protegidos, eles podem cuidar com segurança da população”.

No entanto, algumas fatias do público-alvo ainda não alcançaram a cobertura estimada. “No momento, buscamos, principalmente gestantes, puérberas e professores”, compartilha a gerente e completa: “O déficit de agentes comunitários contribuiu bastante para a menor cobertura desse segmento. Afinal, são esses profissionais que realizam o trabalho de base na busca das pessoas que precisam se imunizar”.

Hoje, dados levantados pela da Secretaria de Saúde de Rondonópolis revelam que, devido ao efetivo insuficiente de agentes comunitários, aproximadamente 150 áreas do município estão descobertas pelo serviço, sendo que cada uma delas abriga cerca de 120 famílias.

Até agora, segundo Geraldina, foram notificados 16 casos da doença no município, mas nenhum foi confirmado.

Compõem o grupo prioritário:

idosos com mais de 60 anos;

crianças de seis meses a cinco anos;

gestantes em qualquer idade gestacional;

puérberas com até 45 dias após o parto;

trabalhadores da área de saúde;

indivíduos privados de liberdade, inclusive adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas;

população indígena;

professores de escolas públicas e privadas;

portadores de doenças crônicas não transmissíveis como asma, bronquite e diabetes, entre outras;

pessoas em condições clínicas especiais como pacientes que fizeram algum tipo de transplante, portadores de HIV e pessoas com câncer por causa da quimioterapia e da radioterapia que levam à baixa imunidade.

A definição do público-alvo se baseia em indicadores da Organização Mundial de Saúde (OMS) e adota critérios fundamentados em estudos epidemiológicos e na observação do comportamento das infecções respiratórias que tem como principal agente o vírus da gripe.

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