Cérebro saudável: como passar pelo fim de ano sem esquecer compromissos e obrigações

Redação PH

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Cérebro saudável: como passar pelo fim de ano sem esquecer compromissos e obrigações

O ano foi difícil, como sempre acontece. Não é o melhor momento da civilização. O aumento da população, as exigências que a própria evolução tecnológica criou e a densidade demográfica das grandes cidades transformaram a condição humana em muita dor, estresse e ansiedade, que vieram tomar o lugar do prazer de viver.

O fim de ano é o momento de o ser humano refletir sobre seus gestos, sobre a vida que está levando, para que possa, cada um a sua maneira, melhorá-la em 2016. Deve-se combater as principais causas que são cofatores de doenças, como obesidade e sedentarismo, mas o que realmente faz a diferença é tentar enxergar os erros e ser uma pessoa melhor.

Ser humano, conceitualmente, significa uma pessoa que cuida dos outros. Isso tem tudo a ver com a nossa mensagem: cuidar, perdoar as pessoas que nos rodeiam e a nós mesmos dos nossos próprios erros são atitudes sábias. Em relação ao corpo, nada mais inteligente que manter uma atividade física, praticar exercícios e esportes, todos os dias.

Aos idosos, deixo a mensagem de que devemos trabalhar até o último segundo da nossa vida. Gostaria de estimulá-los a continuar trabalhando, passando sua experiência aos mais jovens, usando a sabedoria de toda uma existência pra melhorar a vida de suas famílias e das pessoas que os rodeiam. Os idosos que deixam de ser úteis acabam adoecendo e indo ao óbito precocemente.

Especificamente no final do ano, as pessoas que tiverem a oportunidade de descansar devem usar este tempo pra se recondicionar, refletir, pensar sobre a vida e tentar melhorar as coisas que fizeram de errado no ano que está para terminar.

* Beny Schmidt é chefe e fundador do Laboratório de Patologia Neuromuscular e professor adjunto de Patologia Cirúrgica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Ele e sua equipe são responsáveis pelo maior acervo de doenças musculares do mundo, com mais de doze mil biópsias realizadas, e ajudou a localizar, dentro da célula muscular, a proteína indispensável para o bom funcionamento do músculo esquelético – a distrofina.

Beny Schmidt possui larga experiência na área de medicina esportiva, na qual já realizou consultorias para a liberação de jogadores no futebol profissional e atletas olímpicos. Foi um dos criadores do primeiro Centro Científico Esportivo do Brasil, atual Reffis, do São Paulo Futebol Clube, e do CECAP (Centro Esportivo Clube Atlético Paulistano).

Foi homenageado pela Câmara Municipal de São Paulo com a entrega da Medalha Anchieta e do Diploma de Gratidão da Cidade de São Paulo, como agradecimento por todos os seus feitos em prol da saúde. Seu pai, Benjamin José Schmidt, foi o responsável por introduzir no Brasil o teste do pezinho.

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