Aprovados no concurso da prefeitura pedem intervenção da Câmara

Redação PH

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Aprovados no concurso da prefeitura pedem intervenção da Câmara

O vereador Silvio Negri (PC do B) promoveu uma reunião entre alguns dos aprovados no último concurso e os legisladores. O pedido partiu dos concursados, que estão encontrando dificuldades em se reunir com o prefeito José Carlos do Pátio (SD) a fim de cobrar celeridade nas convocações. Uma sessão extraordinária foi proposta pelo executivo municipal para a apreciação, por parte dos legisladores, de projetos ligados a novos contratos ou admissão de profissionais pelo Consórcio Regional de Saúde. A reunião aconteceu nesta sexta-feira (13), no plenário Ulisses Guimarães da Câmara de Vereadores.

Vinte e um concursados estavam presentes, alguns cobram solução para os que já fizeram os exames e tiveram gastos. Outros reclamam a contratação de comissionados para ocuparem os cargos aos quais foram aprovados. “Tenho o hábito de acompanhar o Diário Oficial que não é mais diário faz tempo. Fizeram contratações para o cargo que deveria ser ocupado por nós, concursados. Não podemos esperar final de mandato para sermos convocados”, defende o concursado Juliano Almeida.

Márcia Casali, aprovada para a vaga de Assistente Social, explica que só se falam em contratações emergenciais para cargos nas áreas da saúde e educação, mas que a necessidade abrange outras áreas. “No Crás [Centro de Referência da Assistência Social] é preciso uma equipe de profissionais composta por quatro assistentes sociais e uma psicóloga e hoje não há. Como é possível isso, são necessidades emergenciais”, explica.

Outra aprovada, Thais dos Santos, questiona a existência de uma lei permitindo a contratação de um número tão grande de comissionados. “Procurei a lei, mas não encontrei. Há mesmo a necessidade de tantas contratações? Onde está esta lei? Sabemos que há a necessidade em aditivar contratos para que haja a continuidade dos serviços, mas que isso seja por um curto período e posteriormente fossemos chamados”.

Silvio Negri, propositor da reunião, disse só ter sido o interlocutor e defendeu que este é o papel do legislador. “Quem menos deve sofrer e ser prejudicado são vocês. Vou cobrar do prefeito que ele os receba. Também irei propor um cronograma para a efetivação gradativa dos aprovados”.

O vereador Adonias Fernandes (PMDB) disse que a reunião nem teria que acontecer, o certo seria a convocação imediata dos aprovados, sem mais. “É por isso que nós, políticos, estamos caindo no descrédito. É um absurdo termos que fazer uma reunião para definirmos uma nova reunião com o executivo e, só aí, ele receber uma comissão dos aprovados. Por favor, a lei diz que tem que convocá-los, cumpra”, fala.

O presidente da Casa de Leis, Rodrigo da Zaeli (PSDB), pediu um tempo para o estudo dos vereadores quanto aos projetos encaminhados para a Câmara. “Sou contra este contrato com a FAESPE desde sempre. Ele começou com um fim e acabou expandindo e penalizando os profissionais da área. O Executivo nos encaminhou alguns projetos e vamos analisar, opinar e depois fazer as emendas que acharmos pertinentes. Aí procuramos vocês novamente para, juntos, propormos o que ficará melhor. Também vamos verificar a questão dos exames, se há a possibilidade de usarmos os mesmos na hora da convocação”.

Ele fala ainda que a gestão tem apenas 13 dias e que o prefeito está com a responsabilidade de administrar a segunda economia do Estado de Mato Grosso. “A responsabilidade é grande, mil coisas devem estar passando na cabeça do novo gestor. É preciso que tenhamos um pouco de paciência. Devemos lembrar que os que estão contratados na administração pública não devem ser culpados por este problema e também que a população precisa dos serviços oferecidos pelo município. Não deixaremos de cobrar a celeridade na convocação e, muito menos, de defendê-los”, conclui.

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