Após corte no orçamento, dólar opera em alta

Redação PH

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crise econômica pode trazer oportunidades de investimento, avalia especialista

Após corte no orçamento, dólar opera em alta

O dólar opera em alta nesta segunda-feira (30), após publicação do decreto do Orçamento, que prevê novos cortes nas despesas da máquina pública. Mesmo com novo corte, não será possível atingir a meta fiscal deste ano. Além disso, Boletim Focus divulgado nesta segunda mostra que economistas do mercado financeiro preveem mais inflação e queda maior do PIB em 2015.

Às 10h29, a moeda norte-americana subia 0,67%, a R$ 3,8493 na venda, após subir mais de 2% e atingir R$ 3,9141 na máxima da sessão.

Acompanhe a cotação ao longo do dia:

Às 9h09, subia 1,68%, a R$ 3,8879.
Às 9h39, subia 0,88%, a R$ 3,8572.
Às 10h, subia 1,21%, a R$ 3,8697.

Entre os focos de pressão sobre o câmbio, operadores citavam ainda a manutenção da prisão do ex-presidente do BTG Pactual, André Esteves, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a votação da nova meta de primário noCongresso, marcada para terça-feira (1), e novas denúncias contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com potencial para alimentar ainda mais os atritos entre o Legislativo e o Executivo.

Intervenção do BC

O Banco Central fará nesta tarde leilão de venda de até 2,75 bilhões de dólares com compromisso de recompra com fim de rolar as linhas que vencem em dezembro. Além disso, também dará início, na terça-feira, à rolagem dos swaps cambiais que vencem em janeiro, sinalizando que deve repor integralmente os contratos equivalentes a venda futura de dólares.

Véspera

Na sexta-feira (27), o dólar subiu 2,05%, a R$ 3,8234 na venda. Foi o maior valor de fechamento desde o dia 13, quando terminou o dia a R$ 3,8331, e a maior alta semanal em dois meses.

Na primeira semana de setembro, a moeda norte-americana havia acumulado alta de 7,68%, num momento de intensa aversão ao risco. Foi naquele mês que o dólar foi à máxima histórica, de R$ 4,1461, e que gerou forte atuação conjunta do Banco Central e do Tesouro Nacional nos mercados financeiros.

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