ALMT recebe evento para promover conscientização sobre importância da doação de medula óssea

Redação PH

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ALMT recebe evento para promover conscientização sobre importância da doação de medula óssea

Nessa segunda e terça-feira (23 e 24) serão realizadas palestras para marcar a Semana Estadual de Conscientização da Importância da Doação de Medula Óssea. O evento atende a Lei estadual nº 9.807/12, de autoria do deputado estadual Ondanir Bortolini (PSD), e busca conscientizar e esclarecer a população sobre os procedimentos e as etapas realizadas para se tornar um doador.

A primeira atividade será hoje, no auditório Milton Figueiredo, na Assembleia Legislativa, às 9 horas, com a hematologista e hemoterapeuta Doutora Paloma Borges. E, na terça-feira (24), também às 9 horas, no auditório do estacionamento da UNIC Beira Rio, com o Doutor Henrique Crepaldi (hematologista e oncologista) e a Doutora Sueli Santos Araujo (hematologista e oncologista pediátrica).

“As chances de compatibilidade para transplante é de 1 para 100 mil pessoas. Por isso, a necessidade de informar e esclarecer a sociedade sobre a importância de conseguirmos aumentar o número de pessoas cadastradas em todas as regiões do Brasil, pois no país a compatibilidade é ainda mais difícil devido às variedade de genótipos que se dá em função da diversidade racial”, destaca Paloma Borges.

Uma equipe do Hemocentro também estará presente com estrutura e equipe para realizar coleta de material e cadastramento no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome).

Doação -Qualquer pessoa que tenha entre 18 e 54 anos de idade e goze de boa saúde pode se candidatar a ser um doador. Basta procurar o Hemocentro para fazer uma coleta da amostra de sangue para testar as características genéticas para seleção de um doador.

Depois, os dados pessoais e os resultados dos testes são armazenados em um sistema informatizado que realiza o cruzamento com dados daqueles que estão necessitando de um transplante. E só em caso de compatibilidade com um paciente é que o doador é chamado.

Robson Trindade Siqueira, que precisou de transplante, recebeu doação de uma moradora de Toledo, no Paraná. “Eu recebi meus sonhos e projetos de volta quando alguém doou um pouco de si. E eu sempre procuro explicar para as pessoas que ser um doador é acender uma vela para alguém que espera uma oportunidade de continuar sua vida sem estar limitado por uma doença”, afirma.

O transplante de medula óssea trata doenças onco-hematológicas (leucemias agudas e crônicas, linfomas de Hodgkin, mieloma múltiplo e síndrome mielodisplásica), doenças hematológicas (aplasia medular ou anemia aplástica severa, anemia de fanconi, hemoglobinopatias: anemia falciforme e talassemia, hemoglobinúria paroxística noturna) e imunoficiências congênitas.

O evento este ano conta com o apoio da Câmara Federal dos Deputados, do Governo do Estado de Mato Grosso, da Prefeitura Municipal de Cuiabá, do Instituto Nacional do Câncer (Inca), do MT-Hemocentro, do Hospital Geral Universitário (HGU), da Universidade de Cuiabá (UNIC), do Hemosan, do Hospital de Câncer de Mato Grosso, do Instituto Maria Stella e da Sala da Mulher.

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