A jovem Jaíne Centeno, de 16 anos, foi a uma festa acompanhada de duas amigas em um clube no centro de Canguçu, interior do Rio Grande do Sul, no último sábado (5). Ela retornava sozinha de madrugada, quando foi abordada por um homem.

Câmeras de monitoramento mostram o exato momento em que o homem puxa a menina pelo braço e abraça ela à força. Depois disso, ela não foi mais vista.

Um dia após o desaparecimento, Jaíne foi encontrada morta em um matagal às margens da BR-392, a poucas quadras do local onde foi abordada pelo homem. Ela foi encontrada seminua e com sinais de estrangulamento, o que indica que ela pode ter sido abusada antes de morrer.

A imagem é a principal prova contra o suspeito, que há 15 dias havia sido preso por roubo. Ele negou tudo e afirmou que teria dado apenas um beijo em Jaíne e largado ela próximo a um trevo.

O homem afirma, ainda, que outra pessoa teria pego a jovem e levado ao matagal onde foi encontrada morta. A polícia descarta a participação de uma segunda pessoa no crime.

Uma testemunha teria visto o suspeito e Jaíne caminhando pela rua. Essa pessoa relatou à polícia que eles agiam como um casal normal, sem levantar qualquer suspeita.

Mas segundo o delegado, a vítima e o homem não tinham nenhuma relação. Os pais dela também desconhecem o suspeito.

Nas redes sociais, os amigos lamentam a morte trágica e homenageiam a jovem. As causas da morte devem ser reveladas em um laudo do instituto geral de perícias divulgado em 30 dias. Enquanto isso, o suspeito permanece preso no presídio de Pelotas.