Acrimat cobra mais recursos do Fethab em infraestrutura logística

Redação PH

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Acrimat cobra mais recursos do Fethab em infraestrutura logística

A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) cobra que os recursos arrecadados por meio do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) sejam melhor aplicados em infraestrutura logística e que o destino do recurso seja compartilhado com os contribuintes, os produtores rurais. A demanda foi apresentada durante reunião do Conselho Diretor do Fethab com governo e demais representantes setor produtivo avaliar a aplicação dos recursos, na quinta-feira (04). Em 2016, a pecuária de corte destinou R$ 104 milhões relativos aos Fethab I e II, 36% a mais do que estava previsto para o ano.

O Fethab é a contribuição do agronegócio com o governo estadual e tem por finalidade investimentos em logística e habitação. De acordo com governo, nos dois últimos anos foram realizados 1.430 km de asfalto, entre obras de construção e reconstrução e repasso o montante de R$ 509 milhões para as 141 prefeituras.

Apesar dos investimentos, o presidente da Acrimat, Marco Túlio Duarte Soares destaca que ainda há muito a ser feito e que a precariedade das estradas está comprometendo o escoamento da produção.

“Estivemos percorrendo algumas regiões do Estado que estão sérios problemas de estrada, com a MT-322, MT-208 e MT-183. Sabemos das dificuldades econômicas, o produtor aceitou aumentar sua parcela de contribuição, mas não está vendo os recursos serem aplicados em totalidade para sua finalidade”, enfatiza Marco Túlio.

O Fethab foi criado em 2000 no com objetivo único e exclusivo de financiar obras de infraestrutura de estradas e habitação. Ao longo dos anos, a lei foi sofrendo alterações e novas atribuições foram dadas para o recurso. Ano passado, após acordo entre o governo e o setor produtivo, foi instituído o Fethab II, uma nova contribuição do setor produtivo com destinação para infraestrutura logística.

Com a criação deste novo recurso, a pecuária de corte aumentou sua contribuição, que passou de R$ 61,25 milhões para R$ 104 milhões, um aumento de 69% após o Fethab II.

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